O setor da construção civil em Mossoró deverá retomar o crescimento a partir do início do próximo ano. De acordo com Weber Siqueira, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil, já era esperada uma acomodação do setor depois do crescimento que aconteceu entre os anos de 2009 e 2011, principalmente em virtude do mercado nacional. No entanto, não se esperava que isso acontecesse de forma tão repentina na cidade."O motivo para a acomodação do setor, sem dúvida, se deve ao fato da paralisação na emissão dos alvarás em virtude do problema que houve com o aeroporto da cidade. Com isso, não foi possível o lançamento de novos empreendimentos. As empresas deixaram de contratar e mantiveram somente a mão de obra que já possuíam", explica Weber Siqueira.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre os meses de janeiro e setembro de 2010, o setor de construção civil gerou 1.426 novas contratações de mão de obra, sendo responsável pela maioria das novas vagas geradas na cidade.
No mesmo período do ano passado, esse número caiu para 1.162. Apesar da queda, o setor continuou na liderança da criação dos novos postos de trabalho. Em 2012, a diferença entre a criação de empregos e o número de demissões somou somente 29, o que confirma a acomodação nas vagas de trabalho citada pelo presidente do sindicato do setor. Além disso, a área perdeu o primeiro lugar na geração de empregos em Mossoró para o setor de serviços.
Apesar da queda aparente nas contratações, os números já apresentam um crescimento. Até agosto, o setor da construção civil apresentava um saldo negativo de 11 postos de trabalho, o que significa que a área estava demitindo mais do que contratando. Os números de setembro já mostram que o setor começa a ganhar novo fôlego.
Segundo Weber Siqueira, é natural que a área comece a retomar o crescimento e que as contratações sejam retomadas gradativamente para o lançamento de novos empreendimentos a partir do início de 2013. "Não esperamos que ela volte aos números de 2010, mas pelo menos os de 2011. Vai ser uma recuperação lenta, mas o setor irá retomar o crescimento no próximo ano", explica o presidente.
Liberação de construção mo entorno do aeroporto ajudou a salvar setor
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil, a retomada do crescimento do setor só foi possível a partir da liberação da construção de novos empreendimentos entorno do Aeroporto Dix-sept Rosado. "Os alvarás deixaram de ser expedidos em julho de 2011. A resolução do problema só veio exatamente um ano depois, em julho de 2012, quando as obras começaram a ser liberadas", explica Weber Siqueira.
A liberação dos empreendimentos foi possível com a redução da pista do aeroporto que antes possuía dois mil metros de extensão. O espaço para pousos e decolagens agora ocupa 1.425 metros, o que representa uma redução de 575 metros na pista. A medida permitiu um redimensionamento do "cone" do aeroporto, área de segurança para pousos e decolagens das aeronaves. Com isso, foi liberada a construção de prédios mais altos entorno do local.
"O ano de 2012 definitivamente não foi bom, havia uma instabilidade jurídica criada com esse problema do aeroporto. No entanto, com a liberação das obras, que aconteceu no segundo semestre deste ano, acreditamos que os lançamentos dos empreendimentos serão realizados a partir do início do próximo ano, já que se leva entre seis e oito meses para providenciar um lançamento. Com isso as contratações também tendem a aumentar para dar conta dos novos serviços", afirma o presidente do sindicato do setor.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil, a retomada do crescimento do setor só foi possível a partir da liberação da construção de novos empreendimentos entorno do Aeroporto Dix-sept Rosado. "Os alvarás deixaram de ser expedidos em julho de 2011. A resolução do problema só veio exatamente um ano depois, em julho de 2012, quando as obras começaram a ser liberadas", explica Weber Siqueira.
A liberação dos empreendimentos foi possível com a redução da pista do aeroporto que antes possuía dois mil metros de extensão. O espaço para pousos e decolagens agora ocupa 1.425 metros, o que representa uma redução de 575 metros na pista. A medida permitiu um redimensionamento do "cone" do aeroporto, área de segurança para pousos e decolagens das aeronaves. Com isso, foi liberada a construção de prédios mais altos entorno do local.
"O ano de 2012 definitivamente não foi bom, havia uma instabilidade jurídica criada com esse problema do aeroporto. No entanto, com a liberação das obras, que aconteceu no segundo semestre deste ano, acreditamos que os lançamentos dos empreendimentos serão realizados a partir do início do próximo ano, já que se leva entre seis e oito meses para providenciar um lançamento. Com isso as contratações também tendem a aumentar para dar conta dos novos serviços", afirma o presidente do sindicato do setor.
fonte: jornal o mossoroense
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