sábado, 1 de novembro de 2014

RN tem cidades onde mulheres ganham mais que os homens

Apesar de mais instruídas e de maior presença no mercado de trabalho, ainda vai levar tempo para as mulheres conquistarem salários iguais aos dos homens no Brasil. A razão entre o rendimento médio das mulheres ocupadas em relação ao rendimento dos homens ocupados evoluiu pouco na última década. Passou de 68,7% para 73,9%. Se levar em conta o universo dos rendimentos  - e não só das pessoas ocupadas -, essa proporção foi de 65,1% para 67,6% entre 2000 e 2010, segundo o estudo “Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, produzido pelo IBGE em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais e Quilombolas do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Marcelo Casal Jr.Rendimento recebido pelas mulheres varia de acordo com idade e grau de instrução, mas é bem menor que o dos homensRendimento recebido pelas mulheres varia de acordo com idade e grau de instrução, mas é bem menor que o dos homens

No Rio Grande do Norte, essa relação está um pouco acima da média nacional. Em 2010 a mulheres ocupadas ganhavam, em média, 79,4% do que recebiam os homens. Em 2000 essa proporção era de 69,3%. 

O estudo mostra que em 2010, o rendimento médio das mulheres ocupadas era maior que o dos homens em 37 municípios potiguares. Com exceção de Macaíba e Goianinha, os demais têm menos de 12 mil habitantes. Em Pedra Preta o rendimento médio delas era 37,8% maior que o deles; em Goianinha 28,4%; em Janduís 22,3% e em Boa Saúde 22,3%. Em Natal, as mulheres ocupadas ganhavam 74,2% dos que recebiam os homens, ou seja: para cada R$ 100 pagos aos homens, as mulheres receberiam R$ 74,20 ocupando a mesma função no mercado de trabalho. Em Mossoró 71,8% e em Parnamirim 63,1%. A pior relação era em Currais Novos,  pouco mais da metade (57,7%). 

Na área rural do RN, o redimento médio das mulheres é equivalente a 76% do que recebem os homens enquanto na área urbana cai para 69%. Isso ocorre, segundo o IBGE, em função do peso que os benefícios previdenciários têm, especialmente no Nordeste.

Um detalhe curioso: em Goianinha, o rendimento médio das mulheres com 60 anos ou mais de idade, é três vezes maior que o dos homens.

Em 2000, 59,9% das mulheres ocupadas não tinham instrução ou, se frequentaram a escola, não chegaram a concluir o ensino fundamental. Apenas 6% tinham curso de nível superior. Dez anos depois, a proporção dos menos instruídos tinha caído para 45,6% e o de formados subido para 12,2%. 

Não só o rendimento melhorou um pouco como aumentou a participação das mulheres na PEA - População Economicamente Ativa. Do total 1.375.041 pessoas em idade de trabalhar em 2010, havia 807.387 homens e 567.654 mulheres. Em relação a 1991, houve crescimento de 117% no público feminino, enquanto o masculino cresceu apenas 38,8%, segundo informações da Supervisão de Disseminação de Informações do IBGE/RN.

O estudo constata que o rendimento médio da população ocupada aumenta com a idade para ambos os sexos, assim como a desigualdade de rendimento por sexo. “Em média, as jovens de 18 a 24 anos de idade recebiam 88,0% do rendimento dos homens, enquanto as mulheres de 60 anos ou mais de idade apresentavam um rendimento equivalente a 64,0% do rendimento dos homens nesta faixa etária. “O elevado percentual de mulheres como empregadas domésticas (15%) e uma taxa de formalização mais baixa no mercado de trabalho explicam, em parte, a característica de menor rendimento do trabalho das mulheres, apesar de elas apresentarem um nível de instrução mais elevado”, informa o IBGE.

Bate-papo - Hildete Pereira de Melo

professora da Universidade Federal Fluminense

Que análise a senhora faz dos dados divulgados pelo IBGE?
A apresentação dessas estatísticas é um passo importante para desvendar a desigualdade na sociedade brasileira. Algumas questões agora estão explicitadas: a grande vitória da mulher no século 20 foi a educação - começaram o século analfabetas e chegaram ao século 21 com educação maior do que a dos homens. Só que essas estatísticas permitem concluir que educação não é suficiente para a construção da igualdade.

Que dado chamou mais a sua atenção?
Nos anos de 1970, ouvia-se muito os homens dizerem que a mulher trabalhava para comprar supérfluos. Agora não. A renda das mulheres é quase a metade da renda dos domicílios (40%). As políticas públicas têm que dar conta dessa mudança e oferecer creches e escolas em tempo integral para que as crianças tenham onde ficar durante o horário de trabalho dos pais. Em 1978, houve um alerta feminista do movimento do Rio de Janeiro e a creche era a grande reivindicação. Ainda engatinhando nessa questão.

A pesquisa mostra também que a mulher negra sofre com a dupla desigualdade - a de gênero e a de cor. Como a senhora vê essa questão?
Os dados permitem mostrar que as mulheres também são desiguais. A desigualdade que passa pela questão do sexo fica mais aguda quando entra a questão da cor - a renda é menor, as condições de moradia são mais insalubres. A desigualdade de cor fica desnudada - há descriminação por sexismo e há descriminação racial.


Fonte: Tribuna do Norte 

Infratores já pagam multas mais pesadas a partir de hoje

Começam a valer a partir deste sábado, 1º de novembro, as mudanças estabelecidas pela lei 12.971/14, que modificou 11 dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997. A maioria das mudanças está relacionada com o endurecimento das penalidades e faz parte de alterações legislativas propostas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para diminuir as mortes no trânsito em 50% entre os anos de 2011 e 2020.
Alex RégisMortes nas BRs: 1/3 têm como causa as ultrapassagens proibidasMortes nas BRs: 1/3 têm como causa as ultrapassagens proibidas

Segundo informou o inspetor Roberto Cabral, chefe do Núcleo de Comunicação Social da  Superintendência Regional da PRF no Estado, cerca de um terço das mortes que ocorrem nas rodovias federais do Rio Grande do Norte são provocadas por colisões frontais entre veículos e tem como causa as ultrapassagens proibidas, que estão entre as infrações que serão punidas com maior rigor. 

As principais alterações estão relacionadas às penalidades pecuniárias. As multas pela prática de rachas e de outras competições sem autorização das autoridades competentes tiveram o valor atual aumentado em 233%. Já a infração de ultrapassagens forçadas foi reajustada em 900% e também teve acrescentada entre as penalidades administrativas a suspensão do direito de dirigir.

A lei 12.971/14 que altera 11 dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro (os artigos 173, 174, 175, 191, 202, 203, 292, 302, 303, 306 e 308), foi publicada no Diário Oficial da União no dia 12/05.  Pela nova legislação, a pena máxima por participar de racha será de três anos de detenção (em regime aberto ou semiaberto). Se a prática resultar em lesão corporal grave, o condutor poderá ficar preso de três a seis anos. Se houver morte, de cinco a dez anos. Ainda conforme o texto, a condenação poderá ocorrer mesmo sem a comprovação de que o motorista quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.


Fonte: Tribuna do Norte 

Prioridade para gays no Minha Casa Minha Vida

Transexuais, travestis, negros e índios agora estão incluídos na lista das pessoas com prioridade do programa Minha Casa Minha Vida de São Paulo. O benefício consta em uma resolução publicada nesta sexta-feira (31/10), no Diário Oficial do governo local. Para tanto, basta uma autodeclaração. 

Famílias que tenham titular gay, bissexual ou mulher (independente da sua orientação sexual) que sofram algum tipo de violência doméstica também poderão ter preferência no programa. Nesses casos, para comprovar tal situação será preciso um atestado da rede de saúde, assistência social e enfrentamento à violência. 

Os critérios inéditos integram a lista nacional de critérios do programa que também englobam as famílias residentes em áreas de risco, ou insalubres, ou ainda que tenham sido desabrigadas; famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar; e famílias com pessoas deficientes, conforme definiu em 2009 o governo federal.


Fonte: Blog Jair Sampaio

Fabrício Torquato diz que Pau dos Ferros não é curral eleitoral

Fabrício: “Maioria de Robinson em Pau dos Ferros é mérito dos pauferrenses”!
Em entrevista concedida ao Programa Rádio Cidadão, da Rádio FM Vida, no final da tarde do dia 30 de outubro, o prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato, falou sobre o recente cenário político vivido no município, aquecido em virtude da campanha e do resultado das eleições para governo do estado. De acordo com Fabrício, ao analisar a vitória de Robinson Faria do PSD sobre o candidato Henrique Alves do PMDB, o atual vice-governador teve um desempenho surpreendente.

“Ele foi um candidato que, com humildade e determinação, conseguiu o crédito de todos os eleitores que nele votaram. O povo se manifestou de forma livre e espontânea. Foi notório perceber que o acordo de gaveta houve ‘lá em cima’ na campanha de Henrique Alves. Não dá para se fazer política desse jeito. Em Pau dos Ferros, o único acordo que deu certo foi o do povo livre, que escolheu o seu candidato”, disse.


Sobre a ampliação da maioria de Robinson em Pau dos Ferros, Fabrício dá o mérito aos pauferrenses. “A maioria de 4.489 votos foi resultado do desejo do povo. Dou crédito total ao povo da minha cidade. O que acontece hoje é que as pessoas já estão ficando maduras em uma cidade como a nossa. E nós não somos curral eleitoral. Essa eleição mostrou isso muito claramente”, afirmou.
Fonte: Mural de Riacho da Cruz http://muralderiachodacruz.blogspot.com.br/2014/11/fabricio-torquato-diz-que-pau-dos.html

Operadoras deverão entregar pelo menos 80% do contratado de internet

A partir de amanhã, os limites mínimos de velocidade da internet ficarão ainda mais rígidos para as operadoras. Terminando o cronograma iniciado em 2012, as empresas deverão entregar pelo menos 80% da taxa de transmissão média e 40% da taxa de transmissão instantânea.

Os valores estabelecidos pela Anatel são bem rígidos quando comparados com padrões internacionais. Em conjunto com usuários que se inscreveram no site Brasil Banda Larga, a agência realiza medições durante todo o mês e estabelece um índice de qualidade da conexão através de um roteador instalado nas casas dos clientes.


Para averiguar a qualidade, a Anatel aplica dois parâmetros: a taxa de transmissão média e a taxa de transmissão instantânea.

Por exemplo, se uma operadora oferece uma banda larga de 10 Mb/s ao cliente, ela deve atingir a média mensal de 8 Mb/s. Essa média é tida com base na taxa de transmissão instantânea, que representa o momento exato em que a conexão é medida. Nesse caso, a taxa de transmissão instantânea mínima seria de 4 Mb/s, mas a velocidade oferecida no restante do mês deve ser mais alta para que a operadora cumpra a meta.

Os índices de taxa de transmissão são exigidos tanto na banda larga fixa quanto em conexões de internet móvel, como 3G e 4G. No caso da fixa, o programa também mede a latência, jitter (variação de latência), perda de pacotes e disponibilidade (se uma conexão cai, por exemplo).

As exigências na banda larga fizeram com que as operadoras investissem mais em qualidade do serviço prestado. No Portal do Consumidor, todas as medições realizadas pela Anatel estão disponíveis e categorizadas por local, permitindo que o cliente escolha a operadora com os melhores índices de sua região.

Fonte: De Fato