terça-feira, 25 de agosto de 2015

Produção de energia eólica aumenta 114% no primeiro semestre do ano

Geração eólica ganhou mais representatividade na matriz energética brasileiraGeração eólica ganhou mais representatividade na matriz energética brasileiraAs usinas eólicas brasileiras aumentaram em 114% a produção de energia no primeiro semestre deste ano. De acordo com levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a geração média nos seis primeiros meses deste ano foi de 1.840 MW médios frente aos 860 MW médios alcançados no mesmo período do ano anterior.
O Rio Grande do Norte segue como principal produtor da fonte no país. No primeiro semestre desye ano, as usinas potiguares registraram 650 MW médios de energia, montante 142,6% maior do que o produzido nos seis primeiros meses do ano passado.
Na sequência, aparece a Bahia, que triplicou sua geração eólica, com 406 MW médios (+297%), o Ceará com 362 MW médios (+48%) e o Rio Grande do Sul com 287 MW médios, aumento de 91% em relação ao montante gerado no mesmo período de 2014.
A geração eólica também ganhou mais representatividade na matriz energética brasileira neste primeiro semestre. No fim de junho do ano passado, a fonte era responsável por 1,4% do total gerado de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN. Atualmente, ela representa 3% de toda a energia produzida.
País tem 244 usinas eólicas cadastradas
A capacidade instalada das 244 usinas eólicas cadastradas na CCEE chegou a 6.211 MW ao final do primeiro semestre deste ano. O crescimento é de 60%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a capacidade das 156 instalações em operação era de 3.891 MW.
Os dados consolidados da CCEE apontam que o Rio Grande do Norte com 2.104 MW também segue na liderança em capacidade instalada da fonte, seguido por Ceará (1.301 MW), Rio Grande do Sul (1.300 MW) e Bahia (959 MW).
CCEE - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil.
O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).
Fonte : O mossoroense 

Universidade do Estado do RN obtém proposta que pode terminar greve

Reitor Pedro Fernandes em reunião com o consultor Eduardo Nobre: planilha apresentadaReitor Pedro Fernandes em reunião com o consultor Eduardo Nobre: planilha apresentadaO impasse entre servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e o Governo do Estado pode estar próximo do fim. A paralisação, que já ultrapassa os três meses, pode se encerrar nos próximos dias, e a proposta de realinhamento salarial que concederá aos grevistas o percentual de 12,035%, reivindicado, deverá ser enviada amanhã para aprovação da Assembleia Legislativa (AL).
Através de sua assessoria de imprensa, a Reitoria da Uern, explicou que a administração esteve reunida ontem com o consultor-geral do Estado, Eduardo Nobre. Na oportunidade, foi apresentado ao consultor um demonstrativo contábil assegurando a reposição de 12,035%, referente a maio de 2015. Os percentuais de 2016 a 2018 estariam garantidos no Plano Plurianual (PPA).
“Conseguimos comprovar que o reajuste referente a maio de 2015 é possível sem oneração na folha do Estado, já que vamos retirar proventos do orçamento da Uern e recolocar no que tange ao reajuste. Comprovamos também a legalidade desta movimentação”, explicou o reitor da Uern, Pedro Fernandes.
O reitor esclareceu que agora a minuta do projeto de lei que assegura os reajustes será encaminhada à AL que deve apreciar o documento e aprovar as modificações. De acordo com ele, a expectativa da administração é que os deputados atendam ao pedido de reajuste, contribuindo assim para o fim da greve na Uern.
O presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Valdomiro Morais, comentou que foi informado do avanço nas negociações através do reitor e também por intermédio das redes sociais. Ele explicou que agora aguarda um documento oficial para que possa apresentar a proposta à categoria.
“As redes sociais não são um órgão oficial para que possamos nos basear, vamos aguardar que o reitor nos envie um documento por escrito explicitando as nuances desse acordo. Apresentaremos esse documento para o Comando de Greve e em seguida levaremos à assembleia dos docentes, para que possa ser avaliado por todos os professores. Só após isso vamos definir se a greve continua ou não”, explicou Valdomiro.
Estudantes realizam ato público pelo fim da paralisação
Estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) realizam amanhã um ato público, a partir das 8h, em frente ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado. A atividade visa reivindicar o fim da paralisação na Universidade, que já ultrapassa 90 dias, e denunciar as deficiências estruturais na instituição.
“Esse movimento surgiu porque estamos tendo muito prejuízo com essa paralisação na Uern, e, além disso, não estávamos vendo muitas iniciativas do movimento estudantil em protestar contra este descaso, por isso resolvemos sair às ruas e nos posicionar”, afirmou Ernani Leão, estudante do curso 3º Período de Medicina.
Ernani explicou que a data foi escolhida por marcar os três meses de paralisação dos docentes, servidores, técnicos e estudantes da Universidade. Ele lembrou que os manifestantes levarão um bolo simbólico, que ironicamente vai descomemorar a falta de resolução para a greve das categorias.
A estudante do 3º período de medicina, Lídia Barisic, comentou que o movimento busca agregar todos os alunos da Uern, independente do curso. Ela lembrou que apesar da distância física, a Faculdade de Medicina também sofre com as mesmas deficiências estruturais que toda a Universidade.
“Muitas pessoas acham que a Faculdade de Medicina tem uma realidade diferente do resto da Uern, mas apesar de estarmos em outra localidade, a falta de condições é a mesma. Também não temos, muitas vezes, o básico para poder se manter estudando aqui”, afirmou Lídia.
Fonte: O mossoroense 

Dilma diz que errou ao ter demorado para perceber gravidade da crise econômica


A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta segunda-feira que “talvez” ela e a equipe econômica tenham cometido o erro de demorar a perceber o tamanho da crise. Dilma admitiu que “talvez” fosse o caso de ter adotado medidas corretivas ainda no ano passado, inclusive antes das eleições. Ela relatou que o governo levou muitos sustos, pois nunca previu uma queda tão brutal da arrecadação. Para a presidente, no cenário econômico internacional “o futuro é imprevisível”.

— Errei em ter demorado tanto para perceber que a situação era mais grave do que imaginávamos. Talvez, tivéssemos que ter começado a fazer uma inflexão antes. Não dava para saber ainda em agosto. Não tinha indício de uma coisa dessa envergadura. Talvez setembro, outubro, novembro — disse Dilma em entrevista ao GLOBO e aos jornais “Folha de S.Paulo” e “O Estado de S. Paulo”.

Mesmo assim, a presidente defendeu as políticas adotadas ano passado, no período eleitoral. Lembrou que o governo sustentou os investimentos e a taxa de juros de 2,5% ao ano; manteve a desoneração da folha de pagamento no valor de R$ 25 bilhões; e concedeu subsídios para todos os empréstimos de longo prazo realizados no Brasil (a juros mais baixos).

Fonte: O Globo

Prefeito, Alberone Neri, participa de reunião da FEMURN que discutiu crise nos municípios.


O prefeito, Alberone Neri, participou na última quinta feira (20), da Assembléia promovida pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), quando em conjunto com outros 80 prefeitos se decidiu pela adoção de medidas urgentes e em bloco para aliviar os efeitos da crise financeira que se abateu sobre os municípios.
O prefeito Encantense destaca que os municípios atravessam a pior crise da história, mas todos estão unidos e a partir de agora tomaram decisões em conjunto em busca do equilíbrio financeiro das contas públicas municipais.

Alberone informou que o presidente da FEMURN ficou encarregado de agendar algumas audiências de trabalho, junto ao Governo do Estado e ao Tribunal de Justiça, para tratar do pagamento da Farmácia Básica que está em atraso e também no Tribunal de Contas do Estado. Ele reiterou que é preciso que os governos, federal e estadual, olhem com cuidado para as cidades.