Segundo o chefe do setor de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, as chuvas estão acontecendo dentro da normalidade no interior, causadas pela Zona de Convergência Intertropical e a expectativa é que a região do Alto Oeste, onde vem sendo observadas as maiores chuvas, continue à frente desses números.
“As chuvas devem continuar, com projeção para praticamente todos os dias no litoral e no interior, onde deve chover mais próximos dias. A tendência é de chover mais no Alto Oeste, onde tradicionalmente tem mais precipitações, mas também continuará no Seridó, onde vem chovendo um pouco menos”, afirma Bristot.
Os registros da Emparn indicam que entre as 7h da manhã da terça e as 7h de ontem, 90 estações pluviométricas registraram precipitações. No Oeste potiguar, choveu em 37 municípios, com Luís Gomes no topo da lista, ao registrar 82 milímetros. Na sequência Frutuoso Gomes somou 80 mm e José da Penha 75 mm. Continuando a lista, Tenente Ananias contabilizou 70 mm de chuvas e Riacho de Santana 67,5 mm.
Na Central potiguar, 16 municípios contabilizaram chuvas. A base de Parelhas foi a que assinalou, sozinha, o maior índice, ao marcar 54,8 mm, mas Caicó teve mais precipitações, com registros atingindo 69,6 mm somando quatro postos. No Agreste choveu em 17 cidades, das quais Jundiá está à frente com 32 mm. No Leste potiguar as precipitações ocorreram em 14 cidades, sendo a maior chuva em São José de Mipibu, com 29,3mm. Em Natal foram contabilizados pela Emparn 15,5mm de chuvas.
De acordo com os dados do órgão, entre o início da manhã da segunda-feira passada (10) e o mesmo horário do dia seguinte, a região Oeste Potiguar novamente teve mais chuvas, com precipitações em 28 municípios. O maior registro foi em Tibau, com 47 mm.
Também choveu em 12 cidades da Central Potiguar; onze cidades do Agreste; e quinze no Leste potiguar. Nessa região, Baía Formosa teve mais chuvas e contabilizou 12,6mm. Em Natal foram somados 4,9mm de chuva nesse período.
Luís Gomes
Apesar das chuvas, os agricultores de Luís Gomes, a 442 quilômetros de Natal, reclamam da falta de informação por parte das autoridades municipais e estaduais em relação ao corte de terras, distribuição de mudas de árvores frutíferas e sementes aos pequenos e médios agricultores neste ano. A cidade que já passou mais de um ano sendo abastecida por caminhões-pipa agora tem chuvas, com registros dois dois últimos dias ultrapassando 120 mm e com previsão de continuar chovendo nos próximos dias.
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