quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Paraense é preso no aeroporto de Natal com droga sintética em garrafas

Droga sintética foi encontrada dentro de garrafas de bebidas (Foto: PF/Divulgação)
Policiais federais prenderam em flagrante, no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, na Grande Natal, um paraense de 24 anos suspeito de tráfico internacional de drogas. O homem foi detido na noite desta quarta-feira (12) com aproximadamente 450 gramas de metanfetamina. A droga sintética  estava escondida em garrafas de bebidas trazidas de Amsterdã, na Holanda.
De imediato, o suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido para ser autuado na superintendência da PF, onde o entorpecente passou por uma análise preliminar da perícia e deu resultado positivo para metanfetamina, cuja real denominação será conhecida nos próximos dias, quando da elaboração do laudo definitivo.Segundo a PF, o flagrante aconteceu durante uma fiscalização de rotina, quando eram abordados os passageiros que chegavam do exterior. “O paraense ficou nervoso ao ser entrevistado. Ao passar por uma revista pessoal, e ter sua bagagem vistoriada, nada de irregular foi encontrado. Mesmo assim, ele continuou visivelmente apreensivo. Isso levou os policiais a inspecionarem o conteúdo de três garrafas de bebidas que ele trazia. Em duas delas, foram encontradas drogas sintéticas semelhantes ao ‘Ice’ ou ‘Crystal’. Foi uma surpresa, pois até então não tínhamos notícia da apreensão desse tipo de entorpecente imerso em líquidos no Brasil”, relatou a assessoria de comunicação da PF.
A PF informou também que, durante o interrogatório, o suspeito disse ter sido contratado na cidade de São Paulo por um desconhecido que lhe ofereceu R$ 10 mil para que viajasse até a Holanda, de onde deveria trazer uma encomenda. O envolvido disse ainda que sabia que se tratava de droga, e que recebeu as garrafas em uma praça de Amsterdã, entregues por um homem que ele sequer sabe mencionar o nome.
O preso, que não possui antecedentes criminais, permanece custodiado na sede da PF, em Natal, à disposição da Justiça.
DO G1 RN

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