terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Presídio Federal de Mossoró recebe 37 bandidos acusados de aterrorizar o estado de Santa Catarina


Criminosos do PGC que foram escoltados pelos agentes do Depen (Luciano Lellys)Criminosos do PGC que foram escoltados pelos agentes do Depen (Luciano Lellys)No último sábado (16), o Presídio Federal de Mossoró recebeu 37 presos que estavam em cadeias do estado de Santa Catarina. Ao todo 40 detentos de alta periculosidade foram transferidos de cadeias catarinenses em razão do envolvimento deles com a onda de ataques ordenados pela facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), no entanto três criminosos foram levados para unidade federal de Porto Velho, em Rondônia, e os demais para o Rio Grande do Norte.
A operação ocorreu, após a chegada das tropas da Força Nacional de Segurança, de responsabilidade do Ministério da Justiça. O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, esteve em Santa Catarina para autorizar o remanejamento dos presos, que são acusados de terem ordenados 110 ataques em solo catarinense.
Segundo informações repassadas pelo Ministério da Justiça, dos detentos que deixaram Santa Catarina, 22 estavam no complexo de São Pedro de Alcântara. Os demais estavam reclusos em Joinville, Blumenau e Criciúma.
Por volta das 15h45, o avião Hércules C-130 da Força Nacional, pouso no aeroporto Dix-sept Rosado, trazendo os detentos, em um voo sem escala. Do aeroporto, um forte esquema de segurança foi montado para escoltar os presos até a comunidade do Riacho Grande, onde o Presídio Federal está localizado.
Ainda de acordo com o MJ, a operação de transferência contou 41 agentes, sendo 24 da Força Nacional e 17 do Departamento Penitenciário Federal (Depen). O Governo Federal disponibiliza quantas vagas forem necessárias para a transferência de novos presos. Com a chegada dos 37 novos "inquilinos", o Presídio Federal de Mossoró conta agora 110 vagas preenchidas, das 208 possíveis.
Apesar do foco nacional sobre a onda de violência espalhada em Santa Catarina, que está sendo aterrorizada pelo PGC, o MJ não divulgou os nomes dos presos transferidos.


Avaliação
Em entrevista à rede nacional, o ministro Eduardo Cardozo explicou que a chegada dos presos ao RN não representa perigo para a população local. No entender do ministro, o foco de interesses dos criminosos está no estado de Santa Catarina, onde a facção PGC tem "negócios".

FONTE: JORNAL O MOSSOROENSE

Nenhum comentário :