 Márcia Goldschmidt, 50 anos, está respirando aliviada depois de ficar 95 dias internada em um hospital na cidade
 do Porto, em Portugal, antes e após dar à luz suas duas filhas gêmeas, 
Yanne e Victória. A apresentadora deu uma entrevista exclusiva para O Fuxico  e narrou toda sua angústia quando suas filhas nasceram prematuramente no último dia 20 de outubro.
Márcia Goldschmidt, 50 anos, está respirando aliviada depois de ficar 95 dias internada em um hospital na cidade
 do Porto, em Portugal, antes e após dar à luz suas duas filhas gêmeas, 
Yanne e Victória. A apresentadora deu uma entrevista exclusiva para O Fuxico  e narrou toda sua angústia quando suas filhas nasceram prematuramente no último dia 20 de outubro.Conforme já haviamos noticiado as meninas nasceram com apenas seis meses e meio de gestação e tiveram de ficar por 62 dias internadas na UTI Neo Natal a fim de ganhar peso. Antes disso, Márcia chegou a ser internada no hospital por apresentar um quadro grave de pré-eclâmpsia e ficou entre a vida e a morte.
Depois da apresentadora passar dias e dias na instituição, ela deixou o local na última segunda-feira (24) feliz da vida e com Yanne e Victória nos braços, ao lado do marido Nuno Rego, de 41 anos.
Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (27) Márcia Goldschmidt fala de seu drama, da fé que a amparou nos dias mais difíceis e na alegria de levar suas filhas para casa. Um retrato de força e superação, confira!
O Fuxico: A cirurgia que você fez pós-parto foi por conta de que? Teve problemas durante ou após dar à luz?
Márcia Goldschmidt: A cirurgia pós-parto foi na semana passada. Foi uma surpresa depois de tantos problemas, já que ainda tive complicações relativas à cesariana.
OF: Você teve medo de que algo ruim pudesse acontecer?
MG: Sim, eu tive muito medo, mas tive muito mais fé! Minha cabeça ficou firme e centrada, apesar de toda a dor e sofrimento que vivia. Tenho uma bateria de energia espiritual que reage bem nas crises e me mantem viva.
OF: Enquanto as meninas ficaram no hospital, se agarrou à sua espiritualidade?
MG: Sim, agradeço muito a meus professores de Kabbalah que estiveram ao meu lado o tempo todo. Mesmo distante não me abandonaram! Fizemos muitas orações e afirmo que os médicos foram apenas instrumentos guiados por uma energia superior.
OF: Seu amigo nos disse que você chegou a receber alta, mas ficou indo sempre ao hospital para ficar ao lado das meninas. Quanto tempo você ficava lá com elas?
MG: Eu fiquei internada 35 dias antes do parto, pois tive pré-eclâmpsia e um risco sério de morte. Depois do parto, as meninas ficaram na UTI e passei o tempo todo com elas. Só voltava para casa para dormir, então considero que continuei internada porque fiquei meses sem ver a luz do dia. Minha vida era os imensos corredores cinzentos e solitários de um hospital.
OF: Você sempre foi uma mulher de raça. Chegou a deixar se abater em algum momento?
MG: Em alguns momentos, é claro, eu chorava e desabava, mas logo levantava a cabeça e me concentrava em apoiar as outras mães que estavam no mesmo sofrimento que eu, porém não tinham a mesma energia para lutar... Isso me ajudou muito.
OF: Como o Nuno, seu marido, ficou neste período de 62 dias?
MG: Nesses 95 dias, entre antes e depois do parto, Nuno ficou ao meu lado. Foi muito difícil para ele ter a mulher e filhas longe de casa, num hospital.
OF: Quando pretende voltar ao trabalho e ao Brasil?
MG: Não sei. Estou voltando pro mundo agora e ainda não pensei em nada além de dar muito amor para minhas bebês. Contudo gostaria de voltar a trabalhar e motivar as pessoas a superarem seus dramas e descobrir sua força interior. Ainda não sei de que forma, se na televisão ou em livros, mas vamos deixar o tempo cuidar de tudo. Hoje meus valores são outros – depois da experiência que vivi – posso garantir que tudo muda. Hoje minha família é tudo para mim, porém cada vez mais me sinto motivada a cuidar dos outros.
 Entenda o que é a pré-eclâmpsia:
 Mulheres que ficam grávidas após os 35 anos, como é o caso de Márcia 
Goldschmidt, correm sérios riscos durante a gestação e um deles é a 
pré-eclâmpsia. Ela é uma doença gestacional em que, após a 20ª semana 
(fim do 2º ou 3º trimestre), a gestante desenvolve hipertensão e 
desenvolve proteína na urina.As causas exatas da doença ainda são desconhecidas, mas as possíveis causas incluem doenças autoimunes, problemas nos vasos sanguíneos, dieta e genes. Outros fatores de risco para ter uma pré-eclâmpsia, além da idade, são gestação múltipla (gêmeos ou mais), obesidade e histórico anterior de diabetes, hipertensão ou doença renal
FONTE: O FUXICO.COM
 
 
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