Crianças têm dois anos e estão no Hospital Geral do Estado há três dias.
Pai suspeita que ex-esposa tenha agredido filhas. Ele diz que mulher sumiu.
Uma mãe de 29 anos é suspeita de agredir suas duas filhas gêmeas, que possuem dois meses de vida, em Salvador, e está sumidade desde a terça-feira (26), afirma pai da criança. Nesta quinta-feira (28), as vítimas permanecem internada no Hospital Geral do Estado (HGE), para onde foram socorridas.
O pai das crianças, que é separado, afirma que percebeu que as meninas tinham sido maltratadas. "Arranhada no nariz e queimada na bochecha. Eu aí percebi que não foi apenas um arranhão,que foi queimadura. Ela aí disse que foi um arranhão, que a menina caiu da cama. Parece queimadura de colher. Nos dedinhos do pé também [estava queimado]", relata o pintor Alex Dias.
De acordo com Maria Rosa, vizinha da suspeita, a mulher já tinha sido internada para tratamento psiquiátrico. "Botaram na camisa de força e levaram para o Juliano [Moreira, complexo psiquátrico]. Deu um ano e pouco que ela saiu do Juliano, mas estava tomando medicamento", conta. A avó paterna das crianças afirma que elas passam bem e diz que pretende solicitar a guarda das crianças.
Para a adoção, a família paterna deve ser analisada pelo Conselho Tutelar para verificação se ela tem condições de criar as gêmeas. Todas as cidades da Bahia possuem o órgão, que também possuem a função de dar apoio às famílias e às crianças em situação de risco. Na capital, são 13, e em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, três. A conselheira Márcia Santos afirma que a criança submetida a agressões, por exemplo, passam a reagir de modo diferente. "Ela tem o comportamento modificado, muito choro", explica.
De janeiro a junho deste ano, foram quase duas mil ocorrências registradas pela Delegacia de Repressão a Crimes contra Crianças (DERRCA). A média é de dez casos por dia. Para denunciar casos semelhantes, a população pode também ligar para o disque 100. A ligação é gratuita.
FONTE:G1/ENCONTRO DA NOTÍCIA
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