terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Previsão de expansão da economia cai de 5 por cento para 4,5 por cento no país

Brasília (AE) - O Ministério da Fazenda reduziu as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011, cujos dados ainda não são conhecidos oficialmente, e também para o ano de 2012. Para este ano houve redução de 5% para 4,5% e, para o ano passado, a projeção recuou de 3,8% para 3,2%. Os dados fazem parte do boletim Economia Brasileira em Perspectiva, divulgado ontem, cujos dados estão atualizados até o dia 2 de fevereiro. Para 2013, a Fazenda projeta uma expansão da economia da ordem de 5,5% e, para 2014, de 6%.


Aldair DantasEstimativa para a inflação também é de queda: pressões de preços começaram a se dissiparEstimativa para a inflação também é de queda: pressões de preços começaram a se dissipar

"O ano de 2011 foi importante para consolidar a trajetória de crescimento de longo prazo em um ambiente internacional de franca desaceleração", avaliaram os técnicos do Ministério. A projeção da Fazenda é a de que, depois da acomodação de 2011, a economia brasileira vai se acelerar. "Com investimentos tanto do setor privado como do setor público, a média de expansão do PIB até 2014 deve ser superior à dos quatro anos anteriores", comentaram.

Inflação

O Ministério da Fazenda manteve a projeção de que a inflação deste ano ficará em 4,7%. A estimativa foi feita com base no relatório de inflação do BC de dezembro de 2011. Se confirmada a projeção, o IPCA encerrará 0,2 ponto porcentual acima do centro da meta. No ano passado, a inflação fechou no limite do teto da meta, em 6,5%. "Depois de um período de alta, as pressões de preços observadas no primeiro semestre de 2011 começaram a se dissipar, com recuo da taxa acumulada em 12 meses a partir de outubro", avaliaram os técnicos do ministério no documento.

Sobre o resultado do ano passado, a Fazenda destacou que, por sete anos consecutivos, a inflação brasileira encerrou o ano dentro das metas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "As pressões inflacionárias em 2011 tiveram causas predominantemente externas, sobretudo em decorrência de choques de preço de commodities no fim de 2010 e início de 2011", argumentaram os técnicos.

Na avaliação da equipe econômica, diversos indicadores mostram que os preços estão mais comportados desde meados do ano passado "A expectativa é de que a inflação brasileira ao consumidor prossiga em trajetória de declínio, caminhando em direção ao centro da meta para 2012", preveem.




FONTE: TRIBUNA DO NORTE

Nenhum comentário :