Maior hospital público do RN tem 107 pacientes nos corredores, diz Sesap
O maior complexo público hospitalar do Rio Grande do Norte,
o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, abriga 107 pacientes espalhados
por alas e corredores de circulação à espera de vagas nas Unidades de
Terapia Intensiva (UTIs), enfermarias ou cirurgias eletivas de
ortopedia. Os números foram confirmados pela assessoria de imprensa da
instituição que detalhou que, do total, 57 pacientes são de clínica
médica; 26 internos de maior gravidade, dentre eles entubados, esperam
pela liberação de uma vaga em UTI. E mais 42 pessoas anseiam pela
transferência para outros hospitais conveniados que realizam cirurgias
eletivas ortopédicas.
Ainda de acordo com a assessoria do Hospital Walfredo Gurgel, a
superlotação ocorre em razão do grande volume de atendimentos realizados
ao longo do feriado prolongado do Ano Novo. O histórico de pacientes
espalhados pelos corredores é recorrente e nem mesmo a decretação de
estado de calamidade pública na Saúde estadual conseguiu reverter o
quadro.
SOS Emergência
Nesta quarta-feira (2) teve início o trabalho do novo apoiador do
Ministério da Saúde (MS), Marcelo Bessa, que auxiliará o corpo diretivo
do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel visando dinamizar o trabalho
burocrático e gerencial dentro da unidade. Em uma primeira reunião na
manhã desta quarta, Marcelo Bessa mostrou o projeto de normas e metas
que pretende implantar durante todo o ano de 2013.
O documento contempla quatro fases - que vão desde o diagnóstico
situacional preliminar de cada setor do hospital, reorganização de
serviços, garantia da qualidade, até a implantação e monitoramento de
metas - e já tem um de seus projetos com prazo definido para acontecer:
até o fim de janeiro será formalizado e implantado o Núcleo de Acesso e
Qualidade Hospitalar. Para colocar suas idéias em prática, no entanto,
Bessa revela que o trabalho terá que ser feito em conjunto. “Não basta
só o MS apoiar e a direção querer. Precisamos do profissional que está
aqui dentro, que vive a realidade do hospital”, disse o apoiador.
Fonte: G1/RN
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