quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Maior hospital público do RN tem 107 pacientes nos corredores, diz Sesap


Homem internado no corredor do Hospital Walfredo Gurgel faz protesto (Foto: Ricardo Araújo/G1) O maior complexo público hospitalar do Rio Grande do Norte, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, abriga 107 pacientes espalhados por alas e corredores de circulação à espera de vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), enfermarias ou cirurgias eletivas de ortopedia. Os números foram confirmados pela assessoria de imprensa da instituição que detalhou que, do total, 57 pacientes são de clínica médica; 26 internos de maior gravidade, dentre eles entubados, esperam pela liberação de uma vaga em UTI. E mais 42 pessoas anseiam pela transferência para outros hospitais conveniados que realizam cirurgias eletivas ortopédicas.

Ainda de acordo com a assessoria do Hospital Walfredo Gurgel, a superlotação ocorre em razão do grande volume de atendimentos realizados ao longo do feriado prolongado do Ano Novo. O histórico de pacientes espalhados pelos corredores é recorrente e nem mesmo a decretação de estado de calamidade pública na Saúde estadual conseguiu reverter o quadro.
SOS Emergência  
Nesta quarta-feira (2) teve início o trabalho do novo apoiador do Ministério da Saúde (MS), Marcelo Bessa, que auxiliará o corpo diretivo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel visando dinamizar o trabalho burocrático e gerencial dentro da unidade. Em uma primeira reunião na manhã desta quarta, Marcelo Bessa mostrou o projeto de normas e metas que pretende implantar durante todo o ano de 2013.

 
O documento contempla quatro fases - que vão desde o diagnóstico situacional preliminar de cada setor do hospital, reorganização de serviços, garantia da qualidade, até a implantação e monitoramento de metas - e já tem um de seus projetos com prazo definido para acontecer: até o fim de janeiro será formalizado e implantado o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar. Para colocar suas idéias em prática, no entanto, Bessa revela que o trabalho terá que ser feito em conjunto. “Não basta só o MS apoiar e a direção querer. Precisamos do profissional que está aqui dentro, que vive a realidade do hospital”, disse o apoiador.

Fonte: G1/RN 

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