segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Estiagem: Nove cidades do RN estão com o abastecimento em colapso

Sem água... resta a esperança

Roberto Lucena - Repórter

Não adianta abrir a torneira. O gesto simples e corriqueiro para a maioria das pessoas foi subtraído da rotina de milhares de norte-rio-grandenses. Há mais de um mês, o sistema de abastecimento de pelo menos nove cidades entrou em colapso. Com mananciais secos, gestores municipais são obrigados a impor políticas de contingenciamento. Em Ipueira, a 305 quilômetros de Natal, o “vale água” faz o controle do fornecimento de 40 litros de água potável por dia. Enquanto outros municípios correm o risco iminente de enfrentar situação idêntica, a execução de obras de infraestrutura hídrica sob responsabilidade do Estado e União caminha em letargia.

O colapso no abastecimento é uma das consequências mais graves da estiagem que devasta o Rio Grande do Norte desde o ano passado. Inicialmente, a produção agrícola foi limada. Não demorou muito e o gado definhou até a morte. Cemitérios de animais se espalharam por várias cidades. Dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faern) apontam redução de 70% na produção de alimentos e perda do rebanho superior a 40%.
Júnior Santos
O pecuarista José Vieira recolhe água salobra para oferecer ao gado

Sem chuva e sob sol forte, os reservatórios não resistiram à evaporação. O volume d’água caiu vertiginosamente e o colapso anunciado foi inevitável.

Períodos de estiagem fazem parte da história do Nordeste. O primeiro relato de uma seca na região nos remete ao período entre 1583 e 1585. O padre jesuíta português Fernão Cardim registrou “uma grande seca e esterilidade na província. Cinco mil índios foram obrigados a fugir do sertão pela fome, socorrendo-se aos brancos”.

Ao longo dos anos, episódios infortúnios se sucederam. Assim como os períodos de estiagem, o anúncio de obras de infraestrutura hídrica também são periódicos. No Rio Grande do Norte, mesmo com a criação do Comitê Estadual para Ações Emergenciais de Combate aos Efeitos da Seca, no ano passado, o cenário atual põe em xeque a efetividade das ações. Os efeitos aguardados por aqueles que moram no semiárido ainda não são perceptíveis.

Nova nota de R$ 100 é a mais falsificada no país; SP e Rio lideram

Do UOL, em São Paulo

A nota de R$ 100 ganhou novos motivos marítimos, com estampas no verso Banco Central

A nova cédula de R$ 100 é a mais falsificada no país, segundo levantamento do Banco Central (BC). Até o início de setembro, foram aprrendidas mais de 81 mil notas da segunda família, contra 63 mil do modelo antigo.

Lançada em dezembro de 2010, a cédula de R$ 100 atrai os falsificadores pelo maior valor agregado. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro registraram o maior número de cédulas apreendidas no ano, seguidos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.

Segundo o BC, sempre que há lançamento de novas cédulas, aparecem algumas falsificações, pois a população ainda não conhece bem as novas notas e não verifica seus elementos de segurança, o que facilita a colocação dos exemplares falsos em circulação.
Nota de R$ 1 também é falsificada

A nota antiga de R$ 50 ocupa o segundo lugar entre as mais falsificadas com 65.169 cédulas apreendidas no ano até agosto, na frente da nota de R$ 100 antiga (com 63.023 apreensões).

Dilma diz que Bolsa Família mudou a cara do Brasil

A presidenta destacou que além de complementar a renda das famílias, o programa incentiva a frequência escolar.
A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (16), ao participar do programa semanal Café com a Presidenta, um balanço dos dez anos do Bolsa Família. Ela disse que nesse período o programa "mudou a cara do Brasil", ao retirar milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, e que hoje 13,8 milhões de famílias recebem o benefício.

"Isso significa 50 milhões de pessoas que passaram a viver com dignidade, que conquistaram uma vida melhor. Com esse programa, 36 milhões de brasileiros e de brasileiras saíram e se mantêm fora da pobreza extrema", disse Dilma, ressaltando que para implantar o Bolsa Família foi preciso enfrentar críticas, como as de quem chamava o programa de "bolsa esmola".

A presidenta lembrou que, durante a última década, o Bolsa Família foi ampliado e aperfeiçoado e hoje é o maior programa de transferência de renda do mundo.


"Não basta o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, não basta a economia crescer, tem de crescer para todo mundo. Um país desenvolvido é um país que tem toda a sua população vivendo com dignidade", acrescentou.

Dilma lembrou que têm direito ao benefício as famílias com renda até R$ 140,00 por mês, por pessoa. O valor recebido varia de acordo com o número de filhos e as características da família. O repasse dos recursos está baseado em uma moderna tecnologia social, que inclui o cadastro dos beneficiários, pagamento por cartão e recebimento direto sem intermediários, o que evita clientelismo.

Formados no exterior que atuarão no RN pelo Mais Médico pisaram em solo Potiguar

Fonte: G1 - Dos 19 médicos selecionados, 17 desembarcaram na manhã deste domingo. Segundo a Secretaria de Saúde, eles vão atuar em oito cidades do estado.


O médico cubano Reinolky Pérez, que vai trabalhar na cidade de São Tomé, a pouco mais de 100 quilômetros de Natal, disse não estar preocupado com os protestos de brasileiros contrários ao programa, muito menos com os que criticam os médicos de Cuba. “Estou aqui para trocar informações, trocar conhecimento. O mais importante é tratar e ajudar o povo brasileiro”, afirmou.
A coordenadora do programa Mais Médicos no Rio Grande do Norte, Uiacy Alencar, explicou que o grupo é formado por sete médicos cubanos, seis brasileiros que se formaram fora do país, dois espanhóis, dois bolivianos, um ucraniano e um italiano. “Eles irão trabalhar em oito cidades do estado. Além de Natal, atenderão em São Tomé, Riacho de Santana,São Miguel, São Miguel do Gostoso, Macaíba, Ceará-Mirim e Touros”, acrescentou (veja quadro ao lado).

Ainda de acordo com a coordenadora, já nesta segunda-feira (16) os médicos iniciam a semana de acolhimento na capital, "oportunidade em que conhecerão os serviços de saúde e as características da população". Após este período, os profissionais seguem para os municípios a que foram designados a partir do dia 22.