terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Governo “Alberone Neri” conclui mais uma obra no município de Encanto.

O Governo Municipal de Encanto concluiu na última sexta feira (05), as obras de pavimentação que interligam mais duas comunidades do município, Vaca Morta ao Nadador, numa extensão de 1.500 metros, sendo 9.000 metros quadrados de pavimentação, cuja obra foi executada através de um processo licitatório fixado em R$ 470.876,48.

De acordo com o Prefeito, Alberone Neri, com mais esta interligação, o seu governo chega a números invejáveis levando em conta qualquer outro município do estado do Rio Grande do Norte, no quesito pavimentação. “Já investimos milhões de reais em pavimentação e aí estão as obras, referindo-se a interligação das comunidades como, Várzea Nova a Tataíra, Tataíra a Conceição, Valentim a Tataíra, como também, a pavimentação em diversos sítios, como, Terra Boa, Nadador, Carnaubinha, Encanto de Cima e Valentim”, exclamou o gestor.

O Prefeito Encantense detalhou que sua ação administrativa é também voltada para a pavimentação na zona urbana, prova disso é o processo licitatório realizado a poucos dias e que beneficia a pavimentação de 20 ruas do município, espalhadas em 03 importantes bairros.

Nordeste: Rio Grande do Norte tem o segundo menor avanço no ensino médio


O índice de jovens no Rio Grande do Norte que conseguem concluir o Ensino Médio até os 19 anos aumentou nos últimos sete anos (de 2007 a 2013), mas esse aumento foi o segundo mais baixo entre todos os nove estados do Nordeste, superando apenas a Bahia. 

Os dados, que fazem parte do levantamento feito pela ONG Todos Pela Educação (TPE) para monitorar a Meta 4 do movimento – Todo jovem de 19 anos com o Ensino Médio concluído – aponta que em 2013 nenhum estado do Nordeste conseguiu o objetivo e mostra ainda que o RN e a Bahia, apesar de terem melhorado em relação ao ano anterior, se distanciaram da meta, que era de 60,6% e 52,3%, respectivamente.

Segundo o estudo, em 2007 o índice do RN era de 36,7% e, em 2013, passou para 46,3% (um aumento de 9,6 pontos percentuais apenas). Na Bahia, esse índice aumentou, no mesmo período, de 31,1% para 37,9% (somente 6,8 pontos percentuais a mais). 

O Rio Grande do Norte também não foi bem no ensino fundamental. A meta era de que, no ano passado, 80% dos estudantes com até 16 anos de idade deveriam concluir esta etapa da educação básica. A taxa ficou em 59,1% acima da verificada em 2012, mas no mesmo patamar de 2011.
Os indicadores foram calculados com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013. O Brasil atingiu a Meta 4 de 2007, início do monitoramento feito pelo TPE, até 2009, mas após esse período tem demonstrado um crescimento tímido em ambos os indicadores, descolando-se gradualmente das metas intermediárias. 

“A taxa de conclusão do Ensino Fundamental vem apresentando crescimento, embora numa velocidade menor do que a necessária para alcançar a meta. Já a trajetória da taxa de conclusão do Ensino Médio é preocupante, uma vez que apresenta uma tendência de estagnação”, disse Alejandra Meraz Velasco, coordenadora geral do movimento Todos Pela Educação. “O investimento e a melhora da qualidade do Ensino Médio são urgentes, mas devemos ter clareza de que o crescimento dos indicadores dependerá, também, em boa medida, da melhoria da Educação Básica desde os primeiros anos”, concluiu.

Para a educadora Cláudia Santa Rosa, diretora executiva do Instituto de Desenvolvimento em Educação (IDE), os dados apresentados pela pesquisa são preocupantes, embora nada surpreendentes. 

“O estudo expõe, mais uma vez, a realidade da educação no Rio Grande do Norte, que patina em resultados preocupantes já faz algum tempo. Essa situação resulta de um conjunto de fatores que têm sua origem na falta do cumprimento do básico”, diz ela. 

Santa Rosa cita, por exemplo, os constantes casos de escolas que acabam o ano letivo e os alunos não vêem uma aula sequer de determinadas disciplinas. 

“Isso gera o fracasso escolar, com baixo desempenho dos que permanecem na escola e também a evasão, que muito provavelmente é o resultado que nós estamos vendo neste estudo. Dizer que menos de 50% de jovens concluem o Ensino Médio até os 19 anos é o mesmo que dizer que mais de 50% não concluem aos 19 anos e que parte deles sequer concluem, abandonam a escola”, diz a educadora, que vê esse cenário como resultado de uma educação que não consegue responder às necessidades dos jovens.

Dilma veta projeto de lei que reduzia contribuição de domésticos ao INSS

Do G1, em Brasília













A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei que reduzia para 6% a alíquota de contribuição previdenciária de patrões e empregados domésticos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão da chefe do Executivo foi publicada na edição desta terça-feira (9) do "Diário Oficial da União".

A proposta vetada por Dilma, de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), havia sido aprovada em novembro pela Câmara dos Deputados. No entanto, esse mesmo tema também está sendo discutido pela comissão mista do Congresso Nacional encarregada de regulamentar a PEC das Domésticas.

O pagamento do INSS é uma obrigação tanto para patrões quanto para empregados, mas a legislação atual diz que cada lado tem que pagar uma alíquota diferente.

O texto vetado nesta segunda-feira (8) sugeria a diminuição de 12% para 6% do atual percentual pago pelos empregadores para a previdência social dos domésticos. A proposta previa ainda que os empregados, que atualmente recolhem entre 8% e 11%, passassem a contribuir para o INSS uma alíquota fixa de 6%. O projeto também criava uma guia exclusiva para o recolhimento da contribuição previdenciária.

Ao justificar sua decisão ao Congresso Nacional, Dilma alegou que os ministérios da Fazenda e da Previdência Social defenderam o veto em razão de o projeto de lei ter sido protocolado antes da PEC das Domésticas, que foi promulgada em abril de 2013 e apresentada em 2010.

O texto de Serys Slhessarenko foi protocolado no Senado em abril de 2009. No ano seguinte, foi aprovado pelo Senado, mas só foi votado pelos deputados no mês passado.

Segundo a presidente, neste momento, os parlamentares estão regulamentando, "de forma integral e mais adequada", as mudanças nas regras trabalhistas dos empregados domésticos propostas pela emenda constitucional.

Além disso, Dilma observou que a eventual sanção do projeto de lei geraria um impacto negativo anual de R$ 600 milhões nas finanças da União. A chefe do Executivo ressaltou na justificativa do veto que tamanha renúncia fiscal não é "condizente com o momento econômico atual".

PEC das Domésticas
Após aprovar no ano passado a PEC das Domésticas, os congressistas passaram a analisar a regulamentação de trechos da legislação trabalhista que trata dos direitos e deveres dos empregados.

Em novembro, a comissão mista do Congresso Nacional que discute a regulamentação do trabalho doméstico aprovou parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que rejeita 58 emendas apresentadas pela Câmara dos Deputados ao projeto de lei.

Entre as sugestões barradas pelo relator estão o fim do banco de horas, o pagamento de adicional de 100% para hora extra no período noturno e a obrigatoriedade de contribuição sindical.

Para virar lei, o projeto de lei que regulamenta a PEC dos empregados domésticos ainda terá de ser submetido à votação no plenário da Câmara e, depois, no do Senado. Se for aprovado pelos parlamentares, o texto ainda terá de ser sancionado pela presidente da República.

Padre Marcelo Rossi conta como superou a depressão

O sacerdote abre seu refúgio paulista e revela como venceu a doença



As vitórias pessoais e profissionais do padre Marcelo Rossi (47) vêm sempre acompanhadas de cifras astronômicas: seu novo CD, O Tempo de Deus, lançado pela Sony, gravadora com a qual mantém contrato, vendeu 1 milhão de cópias um mês depois de lançado. Mas este trabalho, que se soma aos mais de 13 milhões vendidos em 20 anos de evangelização, também é fruto de uma história de superação.

Eleito pelo Vaticano evangelizador moderno, em 2010, o religioso venceu recentemente uma forte depressão, provocada por vários fatores, como a solidão, segundo ele próprio. Por estar mais magro — em 2009, quando na cadeira de rodas devido a fratura no pé, atingira 128kg e, dois meses atrás, pesava 60kg —, levantou suspeitas entre os fiéis de que tivesse alguma enfermidade grave. “Estou ótimo. Falaram que estava com câncer, diabetes e até aids. Mas tive depressão, da qual já estou curado, sem ter precisado de remédio ou ajuda médica. Deus quis que eu passasse por isso para levar às pessoas este ensinamento, de que todos podemos ter e que precisamos de ajuda para curá-la”, comenta, ao abrir para CARAS o seu refúgio no interior de SP, uma casa construída em um terreno da família, onde moram seus pais, mas que, no futuro, pode virar sua morada fixa, um lugar para descansar.

Pesando atualmente 85kg, o padre acha que está bem para sua altura, de 1,95m. Ele, que é formado em Educação Física, continua aficionado por exercícios, fazendo esteira diariamente e comendo chocolate e sorvete, suas paixões fora da apertada rotina de missas, bênçãos, visitas a hospitais, programas de rádio e TV. E ainda sobra tempo para compor as canções do novo CD e escrever mais um livro, que deve ser lançado em março de 2015, tudo para relatar sua experiência com a depressão.

O que causou a doença?
Não tem uma causa, são várias, que a gente vai somatizando. Desde a morte do meu cachorro, que eu amava muito, até o fato de me sentir isolado, sozinho. Como tive o problema no pé, quando caí da esteira, e tomei muito remédio, o que me inchou, quis emagrecer e adotei uma dieta maluca, radical, em que comia só alface e hambúrguer. Meu peso normal, de 20 anos atrás, é entre 85kg e 90kg, que tenho como meta hoje. Só que não percebi que estava ficando anoréxico. Olhava no espelho e achava que precisava emagrecer mais.

O padre é vaidoso?
Nem um pouco! Não pinto cabelo, olha como está branco! Não sou contra plástica, mas não faço. O padre não deve estar preso a vaidades. Minha única preocupação é com saúde, não estética. Por isso, continuo fazendo meus exercícios, minha esteira.

Qual foi o pior momento?
A sensação de vazio é inexplicável, perdi a alegria de viver. Não falo em suicídio. Mas não conseguia dormir. Nestes momentos difíceis, fui fazendo as músicas do CD e estou em um processo de reeducação, que vou usar no livro, banindo coisas ruins da minha vida. Percebi algo errado ao me ver viciado na globalização, na internet, a qual não sou contra, mas é preciso tomar cuidado e viver somente o real, não o virtual.

Onde buscou a cura?
Na família, que é fundamental, porque é quem identifica a depressão e nos ajuda a percebê-la. E, logicamente, nas orações.

Não acha que se expõe demais ao admitir a depressão?
Deus me permitiu que eu passasse por algo em que eu não acreditava. Achava que era frescura. Não é. No mundo que estamos, criamos uma sociedade ansiosa e com altíssima tendência à depressão. Se as pessoas não pararem para refletir e fazer uma autoanálise, é preciso buscar ajuda médica e tomar remédios, o que não foi meu caso. O Antigo Testamento, em Eclesiásticos, cap. 30, vers. 22 e 24, fala disso: ‘Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos. Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e se firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti’. Graças a Ele, eu estou curado.

Quais são os seus planos?
Neste ano, o santuário virou paróquia e já está em processo, em Roma, para se tornar catedral. Já passei tudo do meu nome para o da Igreja Católica. E a renda do CD vai para a construção da igreja do santuário, para celebrações menores. Eu me realizo fazendo o que gosto, evangelizando.

Municípios do RN devem ser beneficiados com novo fundo estadual

Gerlane Lima/Nominuto
O empréstimo aprovado pela Assembleia de R$ 850 milhões deverá ser cobrado pelos parlamentares.
Os municípios do Rio Grande do Norte devem ser beneficiados com a criação de um novo fundo estadual. O projeto tem autoria do deputado estadual George Soares que prevê a criação do Fundo Estadual de Apoio a Modernização da Infraestrutura dos Municípios do Rio Grande do Norte (FUNDAM-INFRA/RN). Em entrevista ao Jornal 96 na manhã desta terça-feira (9) o parlamentar detalhou o projeto. 
“A educação, a saúde já tem seus fundos financeiros. Os municípios também merecem ter amparo em seus projetos de infraestrutura”, defendeu o deputado. 

O projeto do fundo para os municípios foi apresentado junto com o empréstimo no valor de R$ 850 milhões do Banco do Brasil aprovado recentemente pela Casa legislativa. O projeto será fiscalizado por um conselho com representantes da Assembleia Legislativa, Governo do Estado e Federação dos Municípios do RN. “É de fundamental importância esse fundo para os municípios”

Durante a entrevista, George Soares falou ainda sobre a deficiência da atual gestão na aplicação dos recursos aprovados pela Assembleia. “Autorizamos um empréstimo R$ 540 milhões de dólares e o governo de Rosalba só usou 6%. Não podemos aprovar empréstimos apenas pelo fato de que o Estado tem condição de adquirir empréstimos, temos que fiscalizar. Não podemos mais criar a expectativa de obra e a população não ter acesso aos benefícios dessa obra”, justificou. 

O empréstimo aprovado pela Assembleia de R$ 850 milhões deverá ser cobrado pelos parlamentares. “O que não queremos é dar um cheque em branco, um cartão de crédito com limite bem extenso. A aplicação dos recursos vai ser feita de forma democrática e agora chegou o momento oportuno”, destaca. 

Projeto de vacinação de cavalos
Uma doença comum, grave entre os equinos e que pode ser transmitida para pessoas. “Queremos que o governo adote esses exames para cavalos, jumentos, mulas para que as pessoas não adoeçam”, destaca. São feitas em média 6 exames por ano em cada animal. 

Presidência da Assembleia
“Estamos aguardando os candidatos se apresentarem”, destacou o deputado estadual.

Ouça o áudio entrevista:
Fonte: no minuto.com