Do G1 RN
Os primeiros aerogeradores no Complexo Eólico Vamcruz, localizado no município de Serra do Mel, na região Oeste do Rio Grande do Norte, já estão funcionando. Eles estão conectados ao sistema interligado nacional por meio de uma linha de transmissão própria de 62 km que, por sua vez, se conecta na Subestação de Mossoró II.
Estão em operação 19 aerogeradores, de um total de 31. Com uma potência unitária de 3.0 megawatts (MW) – 93 MW no total, são capazes de gerar, aproximadamente, 450 mil megawatts-hora (MWh) por ano, o suficiente para atender mais de 185 mil famílias. De acordo com a Voltalia Energia do Brasil, responsável pelo Complexo Vamcruz, as máquinas restantes entrarão em funcionamento nas próximas semanas.
A Voltalia já possui um complexo em Areia Branca (RN), com 90 MW de capacidade instalada, em operação comercial desde novembro de 2014; e outro complexo em São Miguel do Gostoso (RN), em parceria com a Copel, com capacidade instalada de 108 MW.
A empresa também está desenvolvendo e construindo novos parques nos municípios de Areia Branca e Serra do Mel. Além disso, já está em construção outro complexo vizinho a Vamcruz: o Complexo Vila Pará, que terá 99 MW de capacidade instalada e com operação prevista para o final de 2016. E, na sequência, será construído o Parque Vila Acre I, com 27 MW, em Serra do Mel, como resultado do último leilão de que participou, em novembro de 2015.
“A conclusão da implantação dos parques eólicos de Vamcruz, no prazo esperado e na sequência do complexo de Areia Branca, reforça a nossa estratégia de expansão na região” afirma Robert Klein, diretor geral da Voltalia Energia do Brasil.
Projetos socioambientais
Nas regiões onde atua, a empresa mantém projetos sociais e ambientais. Um exemplo é o Projeto Água e Renda, em desenvolvimento nas Vilas Pará e Amazonas (região de Serra do Mel), que permitirá o acesso a água potável para as comunidades locais. Isso acontecerá graças a um processo de dessalinização da água salobra existente na região.
O tratamento dos efluentes promoverá, ainda, a criação de tilápias, além do cultivo de palma e erva-sal para alimentação animal (ovinos e galinhas). O processo é necessário para o tratamento dos rejeitos gerados na dessalinização e contribui para a preservação do meio ambiente. Os produtos serão comercializados pelos próprios moradores e o projeto se sustentará com o ciclo gerado pelo consumo da água potável. Estima-se que o projeto beneficiará 139 famílias a partir de maio de 2016.