terça-feira, 29 de março de 2016

DETRAN/RN prorroga por 30 dias emplacamento para cinquentinhas

Da Redação com Mossoró Hoje

O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN/RN) prorrogou o prazo para emplacamento dos ciclomotores de até 50 cilindradas, as chamadas “cinquentinhas”. Condutores têm agora mais 30 dias para regularizarem a situação dos seus veículos.

A decisão pela prorrogação do prazo se deu em virtude do elevado número de pessoas que ficou sem atendimento nesta segunda-feira (28), último dia do prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAM) para emplacamento dos ciclomotores.

“Somente nesta segunda atendemos uma média 850 pessoas, mas muita gente ainda precisa emplacar os ciclomotores, aproximadamente 10 mil veículos ainda estão sem placa na cidade”, informa o diretor do DETRAN de Mossoró, José Raimundo Nogueira.

Nesta segunda, o órgão funcionou das 7h às 17h, mas mesmo assim cerca de 150 pessoas ficaram sem atendimento. Até sexta-feira, 1º, o funcionamento volta ao horário normal, das 7h às 13h, podendo ser prorrogado diante da demanda.

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“Tivemos alguns tumultos, precisamos acionar a Polícia em alguns momentos, mas enquanto pudemos fazer os registros dos veículos, ou seja, até o fechamento do banco, fizemos. Infelizmente, as pessoas deixaram para última hora, tiveram 210 dias, para só procuraram o Detran no fim do prazo”, destaca Nogueira.

Para atender a demanda, o setor de registro recebeu o reforço de 10 funcionários, realocados de outros departamentos, totalizando assim 22 pessoas promovendo o atendimento aos condutores das cinquentinhas. “Quero chamar atenção da população para não deixar novamente para o último dia”, conclui Raimundo Nogueira.

Prazo de filiação partidária para quem deseja disputar eleições municipais termina no próximo sábado (02)




De acordo com as normativas impostas pela justiça eleitoral, o prazo para filiação partidária de quem pretende disputar a eleição municipal desse ano termina no próximo sábado (02).

A lei eleitoral exige filiação de seis meses antes do pleito. Os que não são detentores de mandato devem obedecer a esse prazo. 

Detalhe: quem já se filiou e não está satisfeito com a escolha, ainda tem tempo de voltar atrás. 

Vale salientar que esse prazo só é válido somente para quem não tem mandato. Quanto aos que tem, a 'janela para trocar de sigla se fechou no dia 18 deste mês.

POLÍTICA PAUFERRENSE

Supremo decide na quinta-feira se investigações sobre Lula continam com Moro


Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá na quinta-feira (31) se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, continuará na condução dos inquéritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, determinou que Moro suspenda as investigações que envolvem Lula, por entender que cabe à Corte analisar se o ex-presidente tem foro privilegiado e deve ser processado pelo tribunal.
Na decisão, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), Teori suspendeu, com base em jurisprudência da Corte, a divulgação das interceptações envolvendo a Presidência da República e fixou prazo de dez dias para que Sérgio Moro preste informações sobre a divulgação dos áudios do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula, tornadas públicas após decisão do juiz.
Em parecer enviado hoje ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se favorável à nomeação do ex-presidente Lula no cargo de ministro da Casa Civil.
Apesar de entender que a nomeação deve ser validada para evitar danos à governabilidadediante da crise política, Janot sustentou que a nomeação teve por objetivo tirar a competência do juiz federal Sérgio Moro para presidir as investigações contra o ex-presidente Lula.
De acordo com o procurador, as investigações contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato até a data da nomeação devem ficar sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro.
O ex-presidente é investigado  sobre supostas irregularidades na compra da cota de apartamento tríplex, no Guarujá (SP), e em benfeitorias feitas em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).

OAB oficializa novo pedido de impeachment da presidente Dilma

Sob protestos de militantes do PT arregimentados por deputados do partido, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou na tarde desta segunda-feira na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment da presidente da República Dilma Rousseff. A documentação será encaminhada para a apreciação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Quando chegou à Câmara portando os seis volumes que em 1.453 páginas compõem o pedido de impeachment, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, foi recebido com protestos e vaias de servidores petistas e militantes da União da Juventude Socialista (UJS), um dos movimentos sociais que apoiam o governo Dilma. Alvo de tentativas de agressão, Lamachia foi isolado dentro do elevador privativo dos deputados. Ele chegou à Câmara acompanhado de presidentes das 27 seccionais da OAB e de 81 conselheiros federais. Um advogado recebeu chutes, fora da Câmara, desferidos por militantes estudantis defensores do governo. Militantes e advogados também trocaram tapas e xingamentos nos corredores da Câmara.
Por causa do tumulto, Lamachia não conseguiu chegar até a seção de protocolo da Câmara e entregou a denúncia contra Dilma ao secretário-geral da Mesa Diretora, Silvio Avelino da Silva. A OAB optou por não protocolar o documento na Presidência da Câmara - Lamachia disse que não se encontrou com Cunha por defender o afastamento do peemedebista, réu na Lava Jato, e que não reconhece legitimidade no parlamentar, também processado no Conselho de Ética da Casa.
Confusão no Salão Verde da Câmara dos Deputados, em Brasília, entre manifestantes favoráveis à presidente Dilma Rousseff e integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - 28/03/2016(Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Polícia Rodoviária Estadual apresenta resultado da Operação Semana Santa 2016

-DPRE-(6)
O Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) apresentou nesta segunda-feira (28) o balanço da Operação Semana Santa 2016, realizada pelos cinco Distritos de Polícia Rodoviária Estadual. Neste período, o CPRE realizou 2.064 abordagens a veículos nas rodovias estaduais, o que equivale a 47% a mais do que no mesmo período do ano passado quando foram registradas 1.401.
Apesar do aumento da fiscalização nas estradas do RN em 2016, o CPRE registrou uma redução de 45% no número de infrações em 2015. Neste ano foram confeccionados 258 autos de infrações de trânsito contra 464 no ano anterior, demonstrando que as ações preventivas e educativas desempenhadas pelo órgão contribuíram para uma maior conscientização dos condutores e, consequentemente, diminuição das infrações de trânsito.

Em 2016 ainda foram apreendidos 60 veículos com irregularidades diversas, enquanto que em 2015 foram 79 veículos. Nas barreiras policiais, o CPRE realizou 445 exames etílicos, apreendeu 22 carteiras de habilitação e deteve 22 pessoas em flagrante, por uso de bebidas alcoólicas, entorpecentes, roubo, entre outros crimes.
Em todo o Estado foram registrados cinco óbitos em função de acidentes ocorridos nas rodovias neste período, o que corresponde a mesma quantidade registrada no ano passado.

Jornal O mossoroense 

Henrique Alves entrega carta de demissão a Dilma e diz que diálogo “se exauriu”

Henrique é o primeiro dos sete ministros do PMDB a deixar o Governo Dilma
Na véspera do seu partido, o PMDB, tomar a decisão de deixar ou não o governo, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, entregou nesta segunda-feira (28) o cargo à presidenta Dilma Rousseff.
Alegando ser uma decisão “difícil” e afirmando estar certo de que a presidenta entenderá sua posição, Henrique Alves disse que o diálogo “se exauriu”.
Amanhã (29), o Diretório Nacional do PMDB define a permanência ou não no governo. O ministro é um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional da legenda.
Por meio de uma carta endereçada à presidenta, Henrique Alves informou que pensou “muito” antes de tomar a decisão de deixar o governo, considerando as “motivações e desafios” que o fizeram assumir a pasta, como fazer do turismo uma “importante agenda econômica”.
“Independentemente de nossas intenções, o momento nacional coloca agora o PMDB, meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer. Todos – o governo que assumi e o PMDB que sou – sabem que sempre prezei o diálogo permanente. Diálogo este que – lamento admitir – se exauriu”, acrescentou.
Pela manhã, Dilma se reuniu com Henrique Alves e outros cinco ministros do partido que compõem o governo. Até o momento, o Palácio do Planalto não confirmou o pedido de demissão de Alves nem divulgou um comunicado oficial sobre sua saída.
Jornal o mossoroense