O médico cubano Reinolky Pérez, que vai trabalhar na cidade de São Tomé, a pouco mais de 100 quilômetros de Natal, disse não estar preocupado com os protestos de brasileiros contrários ao programa, muito menos com os que criticam os médicos de Cuba. “Estou aqui para trocar informações, trocar conhecimento. O mais importante é tratar e ajudar o povo brasileiro”, afirmou.
A coordenadora do programa Mais Médicos no Rio Grande do Norte, Uiacy Alencar, explicou que o grupo é formado por sete médicos cubanos, seis brasileiros que se formaram fora do país, dois espanhóis, dois bolivianos, um ucraniano e um italiano. “Eles irão trabalhar em oito cidades do estado. Além de Natal, atenderão em São Tomé, Riacho de Santana,São Miguel, São Miguel do Gostoso, Macaíba, Ceará-Mirim e Touros”, acrescentou (veja quadro ao lado).
Ainda de acordo com a coordenadora, já nesta segunda-feira (16) os médicos iniciam a semana de acolhimento na capital, "oportunidade em que conhecerão os serviços de saúde e as características da população". Após este período, os profissionais seguem para os municípios a que foram designados a partir do dia 22.
Trabalho dos estrangeiros
Conforme previsto na Medida Provisória que criou o Mais Médicos, os estrangeiros selecionados para atuar no programa trabalharão no Brasil por três anos. Neste período, terão registro profissional provisório que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica e apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde, com acompanhamento de tutores e supervisores. Cada médico será lotado em uma equipe de Atenção Básica.
Como o registro é restrito à atuação no programa, não será permitido que estes profissionais atendam na rede privada ou em outros serviços de saúde, como hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), por exemplo.
“A prioridade do Ministério da Saúde é a contratação de médicos brasileiros, mas não podemos deixar a população à espera de atendimento. Por isso, vamos continuar abrindo oportunidades para que médicos de outros países possam preencher as vagas onde nenhum brasileiro quiser ir”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Como o registro é restrito à atuação no programa, não será permitido que estes profissionais atendam na rede privada ou em outros serviços de saúde, como hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), por exemplo.
“A prioridade do Ministério da Saúde é a contratação de médicos brasileiros, mas não podemos deixar a população à espera de atendimento. Por isso, vamos continuar abrindo oportunidades para que médicos de outros países possam preencher as vagas onde nenhum brasileiro quiser ir”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
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