As duas universidades federais do Rio Grande do Norte, UFERSA E UFRN, poderão paralisar suas atividades, parcial ou completamente, a partir de abril. A FASUBRA, sindicato dos servidores federais, já deflagrou greve para a segunda quinzena de março. Já o Andes-SN, sindicato dos docentes, discute indicativo para o mesmo período.
As assembleias gerais envolvendo as duas entidades foram realizadas no início de fevereiro e tinha o mesmo objetivo: discutir ações de aprimoramento de carreira dos associados.
Na plenária da FASUBRA, órgão que representam os técnicos-administrativos da UFERSA e UFRN, deliberou pela paralização unificada a partir do dia 17 de março. Entre tantos objetivos, a greve busca o aprimoramento da carreira e o cumprimento integral do acordo de greve de 2012 pelo governo federal.
O Andes-SN, sindicato que representa os docentes da UFERSA, realizou no dia 07 de fevereiro uma assembleia para discutir a integração e a unificação das entidades federais, a fim de pressionar e exigir do governo o atendimento da pauta que compõe a Campanha Unificada de 2014.
"A Reunião foi positiva na medida em que todos se manifestaram pela unidade dos servidores públicos federais e sobre a necessidade de construir a luta unificada neste primeiro semestre de 2014. Todos se mostraram comprometidos em discutir a necessidade e construção da greve unificada dos SPF, que pode ter início no fim de março ou no início de abril. O ANDES-SN estará no seu 33º Congresso, que será realizado entre 10 e 14 de fevereiro, em São Luís, discutindo o plano de lutas para 2014, e deverá aprovar a forma de sua unificação com os servidores públicos federais, e o seu calendário próprio articulado com os servidores como um todo", explica o 2º secretário do ANDES-SN, Paulo Rizzo.
Se deflagrada a greve dos docentes, a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) deverá paralisar completamente e tardar o início do semestre letivo 2014.1, visto a greve ser por tempo indeterminado.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) a greve atinge apenas os técnicos-administrativos, através da FASUBRA. Os docentes, regidos pelo PROIFES, não determinou ou discutiu qualquer greve para este ano.
Fonte: FASUBRA/Andes-SN
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