Mais um lutador de MMA foi morto vítima de disparos de arma de fogo no Rio Grande do Norte. Guilherme Matos Rodrigues, de 30 anos, mais conhecido como 'Guilherme Kioto', foi atingido por vários tiros de pistola calibre 380 em uma lanchonete de açaí que fica na avenida Ayrton Senna, em Nova Parnamirim, na Grande Natal. Os suspeitos são dois homens que fugiram em uma motocicleta. O crime aconteceu no final da noite desta terça-feira (11). Guilherme ainda foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada desta quarta (12) no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho.
Segundo informações do sargento Reinaldo Santos, do 5º Batalhão da PM, um dos suspeitos estava encapuzado. "Ele saltou da moto e foi de encontro à vítima. Chegou perto e efetuou os disparos", relatou o policial.
O sargento disse ao G1 que Guilherme estava acompanhado de um grupo de amigos da academia Pitbull Brothers, onde treinava. "Ele ainda foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho", acrescentou.
Segundo informações do serviço de assistência social do Hospital Walfredo Gurgel, ele foi operado durante a madrugada mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 4h desta quarta-feira (12).
Esse é o segundo caso de violência contra lutadores de MMA nesta semana. Na manhã da segunda-feira, o professor e lutador Luiz de França, de 25 anos, foi morto na calçada da academia Alta Performance, no conjunto Cidade Satélite, na zona Sul de Natal. De acordo com o delegado Sílvio Fernando, a polícia trabalha com duas hipóteses. Uma delas é de crime passional. “Podemos estar diante de um crime passional. Temos informações de que o lutador teria se envolvido com a namorada do tenente. Ela ainda será ouvida”, afirmou.
A outra suspeita da Polícia Civil é que um desentendimento entre o PM e o lutador de MMA possa ter motivado o crime. A defesa do tenente Iranildo Félix confirma que os dois se desentenderam, mas alega que o caso não foi grave. "Houve um desentendimento, mas nada muito grave. Não houve discussão mais pesada, nem agressão física", explica a advogada Juliana Melo.
De acordo com a defesa, o policial fez uma aula experimental no fim de janeiro na academia Alta Performance, onde o lutador foi assassinado, porém não gostou do treinamento. A advogada diz que quando foi para o segundo treino o tenente decidiu não continuar e por já ter feito o pagamento adiantado da mensalidade, teve o dinheiro devolvido. "A mudança foi para uma academia da mesma rede. Se tivesse sido expulso, o oficial não poderia fazer isso", acrescenta.
Ainda segundo Juliana Melo, o tenente acredita que foi apontado como suspeito do crime devido ao desentendimento na academia e pelo fato de ser policial. "Os dois não tiveram mais nenhum tipo de contato após esse desentendimento. O oficial inclusive bloqueou a vítima nas redes sociais para não ter mais contato", afirma a advogada.
fonte: G1 RN
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