sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Poemas do Professor e escritor Manoel Guilherme de Freitas de São Francisco do Oeste


Vazio
 Cadê o brilho,
cadê o povo,
cadê o resto,
onde estás que não responde?
Pois, deixou um vazio agonizante,
só me resta encontrar.

É uma falta desse povo,
que levava o bastão,
dos discursos improvisados,
e desejos da nação!

Passa tudo,
passa boi,
passa vaca,
passa gente,
de dia,
de madrugada,
que vontade de alçar voos mais altos,
Porém, não os consigo alçar.

Sendo assim, estou só,
perdido nesse mundo,
haja vista não saber de nada,
se o povo reclamar!

Quero tudo,
quero nada,
faço pouco na jornada,
pois, preciso de apoio,
de muita força, muita força,,,
contudo, melhor silenciar e esperar!

No chão

Doente,
cadente,
de vida difícil,
por que é comigo,
o que acontece?

Não sei por quê?
As coisas são difíceis
no mundo que habito,
pois estou só vivo
e não me pergunte nada.

Renovo mais uma vez,
 das derrotas doloridas,
ficarão esquecidas na terra do nada.

Os fortes renovam das cinzas,
dos dias difíceis,
que ficam escritos,
nos traços da vida.

Logo, será, um dia, mal dormido
assim, eu estou
preciso de força,
para suportar a dor!

Vida

É bela, perfeita.
do Jeito que se faz,
Dê brilho a ela,
pois és capaz!
Não desanime,
diante dos oprimidos,
lute por eles!
Vença os abismos, 
pois você é capaz?


Deus é a fonte de tudo,
logo ultrapasse limites,
não dê margens a inimigos,
já que a inveja é presente.
Cuidem, amigos,
que DEUS te ajuda.


Não penses que tem tudo na vida,
veja o abismo, onde estão seus amigos! 
Nesses momentos, têm ido embora,
só retornam se a fartura for muita!


Nesses momentos, a vida ensina,
que dinheiro traz o falso,
a ganância, o cinismo,
bem como pessoas, que se dizem amigas!


O poder é bom,
se perdes a identidade?
Então, fiz o quê?
Se a base é o ser,
deixo para lá,
prefiro viver.

Amanhecer

É brilho, luz
claro, trabalho.
Energia da vida,
que não tem limite,
ultrapassa horizontes,
obstáculos diários
em função de um salário.


É a brisa matinal,
que nos alimenta,
rejuvenesce o ser,
com o claro do sol.

É vida, é aura
de um espírito lento,
traz-nos preguiça cedo,
de acordar no momento.
bom seria, esticar o sono,
minha gente!


O cantar dos pássaros,
a buzina dos veículos,
acaba o que é bom,
o sono da gente!


Ainda assim, é belo,
pois traz a força e a esperança,
de um povo, que busca,
o sustento de ti
e da mente!

Mas, a vida é harmonia,
que DEUS trouxe para gente!
Não desperdice o nascer do sol.

SAUDADE
  
Muita força, muita força.
que DEUS lhe testa.
Porém, não lhe resta,
A NÃO SER sua esperança!

 Ela vem, leva,
ficam lembranças, saudades profundas,
do vazio,
da angústia,
da solidão,
de quem vivem, 
das mãos do divino,
que te protege.
Logo uma dor, que deverás sente.

VERSOS

 Fala da vida,
Fala do amor,
do nada, do cósmico,
da angústia.
Logo, não há quem as consiga dizer,
o valor das palavras!
Que nos versos dilatam, viajam,
no poder da minha mente!


Eles brotam, soam, ecoam
como o canto dos pássaros!
Na mão do poeta,
que ganham significados!
Através dos sentimentos profundos,
dissecados,
na mente do leitor e do crítico da arte.


São rítmicos, sonoros e intensos,
que dão eloquência,
a vida da gente!
Quem não os escreve,
leiam, interajam com o pensamento!

Você
 É tudo, é nada
quimera, defeito,
não faz com que
as pessoas te aceitem,
pudera, que as pessoas
não fossem assim!

Você dificulta as coisas
no vai e vem,
sem construir com alguém.
um amor de verdade.

É tédio, estresse
contudo, não reage,
nem relaxa,
tão pouco faz o mínimo
para que o amor aconteça!

Assim, é você
não quero depender
de um amor,
que nos faz sofrer!

Porta
 Estreita, mal feita,
direita, 
afinal, como é?
  
Sei não, irmão,
não piso em terreno movediço.
haja vista muitas pistas,
e apenas uma entrada.
  
Porta, porta, não fique torta
por que passa gente,
sem sentido, SEM VIDA, 
à procura de caminhos isolados.
  
Porta, abertura perigosa,
onde todos se evadem 
à procura de um trilho,
que conduza na jornada.

A aniversariante

  Devagarinho, nasceu,
 cresceu,
 brotou o caminho.
 dos primeiros passos 
 de uma vida,
 de uma menina.


 Menina boa, 
 uma lima, 
 que se lapida,
 a cada dia,
 o seu destino.


 Meiga, educada, fina,
 de uma história que se confirma,
 de um destino bonito,
 por isso há investimentos,
 já que acreditamos em ti, menina!


 É tudo, luz, vida,
 a menina,
 que completa anos,
 de sua vida, 
 ao lado nosso,
 melhor ainda.


 Tudo de bom no seu destino, 
 amamos-te muito,
 sabes disso,
 muito amor na sua vida.



Escrivania

Local normal
ou anormal 
para muita gente?

Seio, refúgio
de quem padece nos trilhos
da escrita.

Mítica, suporte, alicerce
que se tece diante do labirinto
das palavras, 
isoladas, transparentes,
frequentes, que podem dizer tudo
ou simplesmente nada!

Apoio material do poeta,
que tem pressa
em questão de segundos, 
pode virá algo
não imaginado. 
Contudo interessante

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