- Menino de um ano e dez meses que teve a mãe presa por fazer apologia à maconha. Ela teria visto um corte de cabelo semelhante na internet e decidiu reproduzir na cabeça do filho. O caso aconteceu no interior de Minas Gerais
Uma mulher de 25 anos está detida no presídio feminino da cidade de Guanhães (247 km de Belo Horizonte) acusada de fazer apologia às drogas. Ela teria escolhido um corte de cabelo para o filho com desenhos alusivos à maconha.
De acordo com a Polícia Civil, a prisão foi realizada na terça-feira (18) na cidade de Santa Maria do Suaçuí (351 km da capital mineira), onde a mulher –que não foi identificada– reside com a criança de um ano e dez meses. Durante uma ronda, policiais militares flagraram o garoto com o corte de cabelo inusitado.
Conforme o delegado Marcelo Teotônio de Castro, que abriu um inquérito para investigar o caso, a mulher teria alegado ao policial que tinha visto fotos de um corte de cabelo semelhante na internet e teria "achado bonito", por isso resolveu reproduzir o visual na cabeça do filho.
Em um lado da cabeça da criança pode-se ver um desenho que, segundo o delegado, remete à folha da maconha. No outro foi reproduzida a sequência 4:20. Conforme o policial, a combinação de números também tem relação com o consumo da droga.
"Isso é um símbolo conhecido por usuários de drogas que identifica quem é usuário de maconha", afirmou o delegado. Em artigo do site "High Times", direcionado a usuários e simpatizantes de cannabis, o número identificaria o horário do dia socialmente aceito para consumo de maconha.
"A criança foi repassada ao conselho da infância e, posteriormente, aos familiares do pai, que inclusive já faleceu", disse Castro.
A mulher será indiciada por corrupção de menores e apologia ao crime, segundo o delegado. O responsável pelo corte de cabelo será chamado a prestar esclarecimentos. "Essa pessoa será intimada e, ao final do inquérito, poderá ser indiciada como coautora do crime", explicou. O inquérito deve ser concluído em dez dias.
A polícia não divulgou o nome da mulher e informou que ela não estava acompanhada de advogado, quando chegou à delegacia. Ela não pode ser ouvida pelo UOL nesta quinta-feira (20).
Fonte: UOL.COM
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