Na última semana, o participante mais carismático do Big Brother Brasil 13, Dhomini, que já venceu uma edição, a 3ª, contador de “causos” como é, inventou uma história de que teria arrancado os dentes de um cachorro que havia lhe mordido com um machado.
Uma mentira evidente, que depois o próprio confessou ter sido contada apenas para assustar o colega de confinamento.
Mas bastou para que deficientes intelectuais tomassem a evidente bravata como verdade, instigando uma campanha absolutamente insana, que chegou até a motivar ação do MPGO, que, por sinal, deveria ter bem mais o que fazer. A “estória” por si, do cachorro tendo os dentes extraídos por um machado, é tão inverossímil que chega a ser constrangedor o fato de ver pessoas acreditando.
Evidente, foi de mau gosto, como ocorre em nove de dez conversas entre os confinados numa casa vigiada 24h, e também no dia a dia, em nossas vidas, no trabalho, etc. Mas trata-la com a seriedade que ocasionou manchetes, editoriais e até ação pública demonstra a facilidade de manipular informações inverídicas num grande número de pessoas da internet.
Um perigo, bem mais grave, e que lamentavelmente ocorre com frequência, em assuntos sérios, que levam, por exemplo, uma população inteira a acreditar que o ex-presidente do Brasil não fez parte do Mensalão. A população precisa pensar mais antes de digitar, até porque, o que é propagado como verdade, demora bem mais tempo para ser retratado como mentira, transformando o teclado do computador numa arma, por vezes, mais letal do que as tradicionais.
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