Em assembleia ontem, os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) rejeitaram a proposta do Governo do Estado, encaminhada em ofício, de pagamento do reajuste de 10,65% quando for permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A categoria quer o pagamento do reajuste este mês, retroativo a abril.
A posição é a mesma dos servidores técnicos-administrativos, que, anteontem, também decidiram não aceitar a proposta do Estado. Dessa forma, a greve continua. "O cumprimento imediato do acordo implica no término da greve e no retorno às aulas", explica o presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Flaubert Torquato.
Segundo ele, o documento enviado pelo Governo do Estado reconhece a legitimidade dos prazos e índices. "Por outro lado, não atende à categoria por conta do condicionamento à Lei de Responsabilidade Fiscal. A categoria percebe como insuficiente, pois não garante o pagamento imediato conforme o estabelecido em 2011", diz.
Enquanto não há acordo com o governo, os servidores em greve intensificam atividades. Hoje, às 15h30, realizarão caminhada com panfletagem, saindo do Hotel VillaOeste. Eles percorrerão várias ruas do centro da cidade explicando à sociedade o motivo da greve, com apoio de outras entidades sindicais com atuação em Mossoró.
Amanhã, às 9h, os professores da Uern se unirão a outros servidores públicos em ato público em Natal. A concentração da manifestação será na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública (Sindsaúde). De lá, os servidores seguirão até a
Assembleia Legislativa, para fazer articulação junto aos deputados estaduais.
Os segmentos do campus da Uern em Natal organizaram um abaixo-assinado online, visando à retomada e conclusão da construção da unidade acadêmica. Segundo a petição, "a construção do campus da Uern começou há alguns anos e parou por descaso do governo. O que já foi construído corre sério risco de desgaste". A petição pode ser acessada e assinada aqui: http://www. peticaopublica.com.br/ ?pi=CaNUERN.
Fonte: O Mossoroense
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