A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) não descarta a possibilidade de greve em 2014. A categoria tem se reunido em assembleias desde o mês de abril para discutir os pontos que compõem a campanha salarial deste ano. O próximo encontro deverá ser realizado na próxima semana, onde os professores irão decidir se iniciarão ou não o movimento grevista.
Na última sexta-feira, 20, a Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) publicou nota afirmando que a Aduern e o Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Sintauern) não teriam encaminhado as pautas de reivindicação da categoria para que a administração da Universidade pudesse avaliá-las, atrasando as negociações.
De acordo com o presidente da Aduern, Valdomiro Morais, os professores receberam a nota oficial da Universidade com indignação. "A Reitoria quer retardar as negociações para ganhar tempo. Já realizamos três audiências com o reitor, em que discutimos as pautas de reivindicação dos docentes. É um absurdo agora dizerem que o pedido de elaboração dessas pautas foi uma iniciativa da administração da Universidade e não dos professores", conta.
Os professores têm até o dia 5 de julho para deflagrarem greve, pois, devido às eleições para o Governo do Estado e Presidência da República, em outubro, movimentos grevistas são declarados inconstitucionais se realizados no período de até três meses antes dos pleitos.
Nessa segunda-feira, 23, representantes da Aduern e do Sintauern entregaram documentos ratificando pontos de reivindicação, como reposição salarial de 57,53% aos docentes para que se possa atender as especificações do artigo 11 do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos educadores. O documento será analisado pelo recém -criado Comitê de Política Salarial do Estado na próxima sexta-feira, 28.
Na última sexta-feira, 20, a Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) publicou nota afirmando que a Aduern e o Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Sintauern) não teriam encaminhado as pautas de reivindicação da categoria para que a administração da Universidade pudesse avaliá-las, atrasando as negociações.
De acordo com o presidente da Aduern, Valdomiro Morais, os professores receberam a nota oficial da Universidade com indignação. "A Reitoria quer retardar as negociações para ganhar tempo. Já realizamos três audiências com o reitor, em que discutimos as pautas de reivindicação dos docentes. É um absurdo agora dizerem que o pedido de elaboração dessas pautas foi uma iniciativa da administração da Universidade e não dos professores", conta.
Os professores têm até o dia 5 de julho para deflagrarem greve, pois, devido às eleições para o Governo do Estado e Presidência da República, em outubro, movimentos grevistas são declarados inconstitucionais se realizados no período de até três meses antes dos pleitos.
Nessa segunda-feira, 23, representantes da Aduern e do Sintauern entregaram documentos ratificando pontos de reivindicação, como reposição salarial de 57,53% aos docentes para que se possa atender as especificações do artigo 11 do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos educadores. O documento será analisado pelo recém -criado Comitê de Política Salarial do Estado na próxima sexta-feira, 28.
História recente da Uern é marcada por greves
No ano de 2011, foi realizada a maior greve da história da Uern, com professores e técnicos-administrativos paralisando as atividades por 106 dias, o que alterou o calendário letivo da instituição e chegou a alterar as datas de publicação do edital, inscrição e realização das provas do Processo Seletivo Vocacionado 2012.
Com o movimento grevista de 2011, os professores conseguiram reajuste salarial de 27,7%, dividido em três parcelas ao longo de três anos: a primeira de 10,65% em abril de 2012; a segunda de 7,65% no mesmo mês de 2013 e a terceira de 7,65% em abril de 2014.
Este ano, além da reposição salarial superior a 50%, os professores apresentam pautas como a correção inflacionária sobre os salários, melhorias nas condições de trabalho e a conclusão das obras do Campus de Natal e da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (Fanat), em Mossoró.
"Desde o começo estamos abertos ao diálogo, mas não infinitamente. Esperamos poder resolver tudo sem que haja a necessidade de fazer greve, mas se for preciso, a possibilidade não está descartada", afirma Valdomiro Morais.
Com o movimento grevista de 2011, os professores conseguiram reajuste salarial de 27,7%, dividido em três parcelas ao longo de três anos: a primeira de 10,65% em abril de 2012; a segunda de 7,65% no mesmo mês de 2013 e a terceira de 7,65% em abril de 2014.
Este ano, além da reposição salarial superior a 50%, os professores apresentam pautas como a correção inflacionária sobre os salários, melhorias nas condições de trabalho e a conclusão das obras do Campus de Natal e da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (Fanat), em Mossoró.
"Desde o começo estamos abertos ao diálogo, mas não infinitamente. Esperamos poder resolver tudo sem que haja a necessidade de fazer greve, mas se for preciso, a possibilidade não está descartada", afirma Valdomiro Morais.
Fonte: O mossoroense
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