Na ocasião, 20 dos 28 mandados de prisão temporária foram cumpridos pela Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações. Em Ribeirão Preto, 100 mil cartões falsos foram apreendidos. Segundo o delegado Júlio Costa, a quadrilha foi responsável por um golpe de R$ 3 milhões nos mercados potiguar, de Alagoas, Pernambuco e Paraíba.
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Francisco do Peixe chegou à delegacia acompanhado de dois advogados. De
acordo com o chefe de investigações Gilberto Maciel, o vereador
permanecerá preso por cinco dias, podendo permanecer detido por mais
cinco, caso o prazo da prisão temporária seja prorrogado.Um dos advogados, Felipe Gustavo Leite, falou com o G1. Ele disse que não pode se aprofundar no assunto porque as investigações estão em segredo de justiça. Contudo, afirmou que Francisco do Peixe não nega, mas também não admite participação nos crimes. Porém, segundo o delegado Júlio Costa, o vereador confessou participação nas clonagens.
Francisco do Peixe elegeu-se vereador nas eleições de 7 de outubro passado. Candidato pelo PMDB, ele saiu vitorioso após alcançar 478 votos, o equivalente a 5,14% do total, sendo o 4° mais bem votado dentre os nove parlamentares eleitos.
Outras apresentações
Ainda na manhã de hoje, o delegado espera pela apresentação de outros envolvidos, cujos mandatos ainda não foram cumpridos. É o caso de um policial civil que também é apontado como participante no esquema.
O paulista Samir Gomes Elias, suspeito de fornecer matéria-prima para a clonagem de cartões crédito, chegou a Natal no último sábado (8), vindo de Ribeirão Preto, onde foi detido. Ao ser interrogado, de acordo com o delegado, ele confessou a participação no esquema. Ele será novamente levado à delegacia para procedimentos burocráticos e depois deverá ser encaminhado para a Cadeia Pública de Nova Cruz.
Operação Clone prendeu 20 pessoas(Foto: Fred Carvalho/G1)
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã da última quinta-feira (6), uma operação para prender falsificadores de cartões de crédito que atuam no RN e ainda em Alagoas, Pernambuco e Paraíba. A ação, batizada de Clone, objetivou o cumprimento de 28 mandados de prisão temporária (20 foram cumpridos) e outros 32 de busca e apreensão.
Segundo o delegado de Falsificações e Defraudações, Júlio Costa, a quadrilha aplicou golpes de cerca de R$ 3 milhões. "Eles compravam equipamentos para clonar cartões de crédito em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e falsificavam cartões aqui em Natal. Depois, aplicavam golpes no Rio Grande do Norte, em Alagoas, em Pernambuco e na Paraíba", contou o delegado.
Para clonar as tarjas magnéticas dos cartões de crédito, a quadrilha contava com o apoio de pelo menos três funcionárias de uma rede de supermercados com atuação em todo o Nordeste. Elas eram pagas por cada cartão clonado. Por cada dado de cartão clonado, cada uma delas recebia entre R$ 50 e R$ 100.
Parte do material apreendido durante o cumprimento dos mandados (Foto: Fred Carvalho/G1
fonte : G1 RN
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