Ela morreu, juntamente com outros dois comparsas, no tiroteio que se seguiu à chegada de policiais militares ao restaurante na última segunda-feira (13). Durante investigações, a polícia obteve imagem em que Ivone aparece passeando em uma moto aquática.
— Ela não era uma criminosa comum. Frequentava festas e eventos da alta roda.
Ivone havia sido condenada a 13 anos de prisão por roubo com resistência, pois trocou tiros com policiais. Ela foi beneficiada com a progressão de regime, deixou a cadeia, mas não retornou para assinar um termo periódico, como era obrigada.
Ela foi a primeira integrante da quadrilha a entrar no restaurante na segunda, dia do assalto. Ivone teria entrado perguntando se o estabelecimento já estava aberto para o almoço. Bem vestida, com roupas sociais e acessórios de grife, a mulher não levantou suspeita.
Segundo a polícia, em poucos instantes, ela retornou ao local acompanhada de um comparsa e anunciou o assalto. Era dentro da bolsa de Ivone que estava a maioria das armas da quadrilha.
Ela ainda tentou enganar os policiais que chegaram minutos depois do início da ação dos bandidos. Segundo a PM, Ivone teria afirmado que era gerente do restaurante, que ainda estava fechado. Quando os PMs pediram uma identificação da criminosa, ela sacou as armas e começou a atirar. Ela morreu próximo à porta de entrada do restaurante.
Ivone e Magno Barbosa Casemiro, o Professor, também morto no assalto, eram moradores da Rocinha, em São Conrado, na zona sul da cidade, e ambos estavam foragidos do sistema penitenciário. O terceiro suspeito morto era Antônio Barbosa Rodrigues, o Ceará, que já tinha um mandado de prisão pendente por latrocínio (roubo seguido de morte) no Ceará.
Outros integrantes da quadrilha conseguiram fugir levando pertences de funcionários do restaurante e R$10 mil. A polícia vai usar imagens do circuito interno de segurança do estabelecimento para tentar identificar os outros suspeitos.
Assista aos vídeos:
r7.com
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