A taxa de desemprego no Brasil atingiu 9,5% no trimestre entre novembro de 2015 e janeiro de 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, é o maior nível registrado pela pesquisa, que começou a ser feita em 2012.
A população desocupada, estimada pelo IBGE em 9,6 milhões de pessoas, cresceu 6,0% (mais 545 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 e subiu 42,3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.
Já a população ocupada (91,7 milhões de pessoas) apresentou redução de 0,7% quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2015 (656 mil pessoas a menos). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,1%, (1,0 milhão de pessoas a menos). O número de empregados com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,6% (1,3 milhão de pessoas a menos).
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.939) ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (R$ 1.948) e caiu 2,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.988).
A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 172,8 bilhões) registrou estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, e apresentou uma redução de 3,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal. Ela usa dados de trimestres móveis, ou seja, de três meses até a pesquisa. Na de janeiro, são usadas informações de novembro, dezembro e janeiro.
A publicação completa da PNAD Contínua Mensal pode ser acessada aqui.
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