No conjunto Abolição II, moradores, artistas e artesãos de diferentes localidades se uniram em prol da revitalização de um terreno baldio que estava sendo usado como depósito de lixo. O local, que espera há mais de 15 anos pela promessa de construção de praça pública, começou a ganhar vida através do plantio de árvores e construção de bancos e esculturas. Contudo, os artistas foram surpreendidos com a notificação por parte da Prefeitura de Mossoró para que o espaço seja desocupado em até 48h.
No documento enviado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, a irregularidade apontada foi a "ocupação de passeio público e via pública (terreno) com artesanato". Os artistas foram convidados a irem à secretaria prestar esclarecimentos pelo fato de arborizarem, construírem artes e revitalizarem um "espaço que antes sequer podia ser de fato usufruído", como descrevem os moradores da região.
"O trabalho que os meninos fizeram não me incomoda nem um pouco. Pelo contrário, esse terreno ganhou vida depois que eles limparam tudo e começaram a fazer essas esculturas. Hoje eu já posso trazer minha filha para andar de bicicleta aqui sem medo porque eles estão aí e antes era cheio de lixo e inseguro", conta a moradora Euzineide Domingues de Queiroz.
Todas as noites, o grupo de artistas se reveza para regar as árvores que começaram a plantar há cinco anos e hoje oferecem sombra àqueles que desejam se reunir nas mesas ou simplesmente aproveitar para relaxar nos bancos construídos, ornados por esculturas diversas que, segundo eles, são formas de reafirmar as heranças culturais locais.
"Já plantamos mais de 40 árvores e aproveitamos todos esses materiais que seriam jogados no lixo, como CDs, troncos caídos, tecido, para ornar esse terreno e possibilitar que ele seja realmente aproveitado pelas pessoas. A arte não está obstruindo nada, está dando vida", disse o artista Victor Hugo de Oliveira.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense tentou entrar em contato com o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, João Gentil de Souza, para buscar um posicionamento da prefeitura sobre o caso. A equipe ligou várias vezes para o secretário e para a assessoria de comunicação, mas não obteve êxito em nenhuma das tentativas.
No documento enviado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, a irregularidade apontada foi a "ocupação de passeio público e via pública (terreno) com artesanato". Os artistas foram convidados a irem à secretaria prestar esclarecimentos pelo fato de arborizarem, construírem artes e revitalizarem um "espaço que antes sequer podia ser de fato usufruído", como descrevem os moradores da região.
"O trabalho que os meninos fizeram não me incomoda nem um pouco. Pelo contrário, esse terreno ganhou vida depois que eles limparam tudo e começaram a fazer essas esculturas. Hoje eu já posso trazer minha filha para andar de bicicleta aqui sem medo porque eles estão aí e antes era cheio de lixo e inseguro", conta a moradora Euzineide Domingues de Queiroz.
Todas as noites, o grupo de artistas se reveza para regar as árvores que começaram a plantar há cinco anos e hoje oferecem sombra àqueles que desejam se reunir nas mesas ou simplesmente aproveitar para relaxar nos bancos construídos, ornados por esculturas diversas que, segundo eles, são formas de reafirmar as heranças culturais locais.
"Já plantamos mais de 40 árvores e aproveitamos todos esses materiais que seriam jogados no lixo, como CDs, troncos caídos, tecido, para ornar esse terreno e possibilitar que ele seja realmente aproveitado pelas pessoas. A arte não está obstruindo nada, está dando vida", disse o artista Victor Hugo de Oliveira.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense tentou entrar em contato com o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, João Gentil de Souza, para buscar um posicionamento da prefeitura sobre o caso. A equipe ligou várias vezes para o secretário e para a assessoria de comunicação, mas não obteve êxito em nenhuma das tentativas.
Artistas revelam que pretendiam utilizar o terreno para aulas de violão e artesanato
Os artistas contam que planejavam desenvolver, no terreno revitalizado, um projeto para oferecer aulas de violão e elaboração de esculturas e artesanato a crianças da vizinhança, reaproveitando materiais recicláveis. Eles afirmam que veem a notificação da administração municipal como reflexo da falta de incentivo à cultura na cidade, o que tornaria ainda mais necessária iniciativas da população.
"Quando recebemos o papel vindo da Prefeitura até nos alegramos, na hora pensamos que ia ser oferecido algum apoio de pelo menos fornecer o material para trabalho e não uma notificação como se o nosso trabalho tivesse sido um prejuízo à comunidade. Por que não vêm iluminar o local, que não tem um poste de luz sequer?", disse Victor Hugo de Oliveira.
Além da falta de iluminação no local, moradores dizem que há mais de cinco anos avisam à Prefeitura sobre problemas na região como a ocupação irregular de prédios públicos, como o conselho comunitário que deixou de ser usado por moradores, além do abandono de prédios públicos que têm sido depredados por vândalos e usados como pontos de consumo de drogas.
"É triste ver como a cultura é tratada por quem está nos gabinetes supostamente para nos representar. Não estamos prejudicando e nem obstruindo nenhuma via e se os secretários saíssem dos seus gabinetes frios poderiam ver isso aqui pessoalmente e quem sabe então desempenhar a missão de promover o bem-estar", disse Denilson Duarte.
"Quando recebemos o papel vindo da Prefeitura até nos alegramos, na hora pensamos que ia ser oferecido algum apoio de pelo menos fornecer o material para trabalho e não uma notificação como se o nosso trabalho tivesse sido um prejuízo à comunidade. Por que não vêm iluminar o local, que não tem um poste de luz sequer?", disse Victor Hugo de Oliveira.
Além da falta de iluminação no local, moradores dizem que há mais de cinco anos avisam à Prefeitura sobre problemas na região como a ocupação irregular de prédios públicos, como o conselho comunitário que deixou de ser usado por moradores, além do abandono de prédios públicos que têm sido depredados por vândalos e usados como pontos de consumo de drogas.
"É triste ver como a cultura é tratada por quem está nos gabinetes supostamente para nos representar. Não estamos prejudicando e nem obstruindo nenhuma via e se os secretários saíssem dos seus gabinetes frios poderiam ver isso aqui pessoalmente e quem sabe então desempenhar a missão de promover o bem-estar", disse Denilson Duarte.
Fonte: O mossoroense
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