Na semana passada, a Record demitiu mais de cem seguranças e recepcionistas que trabalhavam em suas instalações em São Paulo. Em mais uma etapa de corte de custos, eles foram substituídos por funcionários de uma empresa fornecedora de mão de obra, mais baratos para a Record.
Segundo o jornalista Daniel Castro, muitos dos demitidos eram fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, dono da Record. Em 2012, logo após a Olimpíada de Londres, a Record iniciou um processo de enxugamento de custos, liderado pelo vice-presidente executivo, Marcus Vinicius Vieira.
As primeiras vítimas foram a rádio Record e a Record News. No ano passado, a TV Record passou por um processo que resultou em mais de 1.000 demissões em São Paulo e no RecNov, o complexo de estúdios no Rio de Janeiro. Áreas não consideradas essenciais, como a limpeza e a copa, foram terceirizadas. Agora chegou a vez da segurança.
A emissora realizou estudos até para terceirizar a produção de programas. Grandes produtoras, como a Casablanca, foram consultadas para cotação de preços e viabilidade. A Record teve de demitir porque seu crescimento de audiência e com receitas publicitárias não acompanhou os investimentos realizados nos últimos anos.
A emissora comprou e contratou mais do que arrecadou. O faturamento de toda a rede é de cerca de R$ 2 bilhões. A Globo, sem considerar suas afiliadas, faturou R$ 11,5 bilhões em 2013.
Fonte: Tv foco
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