sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

POEMAS DO PROFESSOR PESQUISADOR, MESTRE POETA, PROFESSOR MANOEL GUILHERME DE FREITAS.

JOSÉ
Anda a pé
ou de motor
onde estás?
Por que não responde?
É um silêncio
ou intenção de um cidadão
que cobra muito,
ou até mesmo pouco,
nesse sistema que estigmatiza
pessoas pela cor,
bem como dinheiro de quem  não os possui.
Acorda, José?
Tenha fé, pois falta pouco,
para virar desgosto, contragosto
de gente que não pensa
na cor da pele do outro.
Acórdãos, discursos
de políticos que viram
discípulos de uma causa
perdida, urgida
sem que eles mudem nada!

Lápis


Reto,
esbelto, direto
nos traços escritos
de várias histórias,
contadas pelos poetas, pesquisadores,
cientistas
que traçam destinos
sem limites.


A lima que lapida
e afina "eus" poéticos,
de personagens,
reais, imaginários.


Dessa forma, sua maneira de pegar
e de traçar
transforma as histórias
em algo simples ou fino
pois é questão de anotar.



MÃOS ATADAS

Sem força, reprime
as vozes do povo,
já que este é massa,
só serve para o uso.

Escola nem fala no RN,
já que prioriza o sistema,
haja vista esquecer a base
com escolas equipadas,
pois estão virando traças. 

Mas, isso pouco importa,
diante do salário irrisório,
que nos sufoca!

Ainda têm professores,
que concordam plenamente
pois não luta no coletivo,
tendo em vista não possuir identidade.
Eis como explicar a luta de classe?

Cai escola ali, levanta ali
por que aqui?
Mas, como não?
Se não há cidadãos
que cobrem qualidade?
Ainda aplaudem a desgraça existente!

Como se discurso
solucionasse o problema existente,
pois manda registrar, anotar.
Mas, não há remédio para a educação,
num estado onde esta não é solução.

 MANOEL GUILHERME DE FREITAS. PROFESSOR. POETA

GREVE


Espaço de luta,
de conjuntura
ideológica e social,
dos trabalhadores
que buscam direitos,
por vezes negados!

Vamos à luta, pois não é fácil
lutar contra a máquina,
bem como aparelhos ideológicos,
que existem para alimentar
um capitalismo selvagem,
através do dinheiro e do discurso
dos disfarçados,
que se dizem trabalhadores,
contudo trocam de lado!

Há uma distância entre poder,
afinal, qual é seu lado?
O do que busca mudar
ou alimentar o Estado,
que nega, rouba a educação de qualidade?
Professor, neste contexto, qual seu lado?

Sou professor, sou forte,
sou Nordestino, 
sei o papel do destino,
que me compete na escola e no ensino.

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