“Uma pessoa que é rejeitada por sua sexualidade dentro da própria família cria um preconceito contra si próprio e tem dificuldade em amar”, analisa Walcyr, sobre as consequências que esta falta de acolhimento teve na vida de Félix.
A BISSEXUALIDADE É O FUTURO
Mesmo não sendo o tema principal em relação à sexualidade de “Amor à Vida”, a bissexualidade também foi aborda na novela por meio do personagem Eron (Marcello Antony), que deixou Niko para viver com a médica Amarilys (Danielle Winits).
Muitas vezes incompreendidos até entre os gays, o bissexuais são vistos por Walcyr como algo que será cada vez mais comum num futuro próximo, como ele aponta em entrevista ao iG:
“Gosto de pensar que todas as pessoas do mundo são, em maior ou menor intensidade, bissexuais. A sociedade é que gosta de rotular. Em certa medida, é preciso aceitar este rótulo justamente para discutir os direitos. Mas acredito na medida em que a sociedade evoluir, o número de bissexuais assumidos vai aumentar”, assinala o autor de “Amor à Vida”.
Walcyr acredita que muitos homossexuais se identificam equivocadamente como bissexuais, numa necessidade de se encaixar em rótulos impostos pela sociedade. “Um homem gay, que eventualmente tenha atração por uma mulher, se vê como gay. É uma forma de enfrentar o mundo e os preconceitos”, defende ele, que é assumidamente bissexual.
Para o autor, essa necessidade de rótulos deve desaparecer com a evolução da humanidade. “Talvez, com o passar do tempo, pessoas especificamente hétero ou gay deem lugar a pessoas em paz com seus desejos e relacionamentos. Sem a discussão se é ou não é. Aliás, acredito que a juventude hoje, na faixa dos 20 anos, já tem fortemente essa tendência”, conclui Walcyr.
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Fonte: TV FOCO
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