Brasília - Ao proferir palestra para acadêmicos e pesquisadores no Wilson Center, em Washington, capital do Estado Unidos, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves destacou a importância do diálogo entre os Poderes para a estabilidade da democracia brasileira. “Nenhum presidente pode governar e implementar seus projetos sem a participação ativa do Congresso. Isso demanda um processo permanente de negociação entre Executivo e Legislativo, processo este que requer muitas vezes paciência e obstinação, mas que é a essência do nosso sistema democrático”, afirmou.
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Henrique cita votação da Medida Provisória dos Portos, discutida durante dois dias no Congresso
Henrique ressaltou ainda a necessidade de parceria entre as instituições: “Quando Executivo e Legislativo se vêem não como adversários, mas - ao lado do Judiciário - como pilares do estado democrático de direito, avanços concretos podem ser alcançados”. Henrique Eduardo Alves explicou que a agenda do Congresso e, em particular, da Câmara dos Deputados, reflete, em boa medida, as prioridades nacionais.
O presidente da Câmara citou as discussões em torno da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, que consumiu quase 40 horas de sessões extraordinárias do plenário até ser aprovada, como exemplo do processo legislativo brasileiro: “Temos mais de 30 partidos, os senhores podem avaliar como são as discussões no processo legislativo”.
Ao responder perguntas dos presentes sobre quais os próximos assuntos que devem dominar a pauta da Câmara, Henrique Eduardo Alves disse que novas regras para mineração e aeronáutica, com a possibilidade inclusive de ampliação do capital estrangeiro no setor de aviação civil. “Outra questão para o país avançar é a das concessões das rodovias e ferrovias. É bom que as medidas se antecipem ao processo eleitoral, para que a paixão natural desta época não nos coloque em lados diferentes em questões fundamentais para o Brasil”, afirmou o presidente.
As relações comerciais entre os dois países, em especial a mudança no perfil da balança de investimentos nos últimos anos, também foi tema da palestra. O presidente informou que no ano 2000, para cada dólar investido por empresas brasileiras nos Estados Unidos, eram investidos 47 dólares por empresas norte-americanas no Brasil. Em 2012, para cada dólar investido por empresas brasileiras nos Estados Unidos, foram investidos 6,7 dólares por empresas norte-americanas no Brasil. “Não é que o fluxo de investimentos tenha diminuído. O que houve foi um incremento relativamente maior dos investimentos brasileiros, caracterizando nova realidade, de crescente equilíbrio e maturidade na relação bilateral”, explicou.
TRIBUNA DO NORTE
Henrique ressaltou ainda a necessidade de parceria entre as instituições: “Quando Executivo e Legislativo se vêem não como adversários, mas - ao lado do Judiciário - como pilares do estado democrático de direito, avanços concretos podem ser alcançados”. Henrique Eduardo Alves explicou que a agenda do Congresso e, em particular, da Câmara dos Deputados, reflete, em boa medida, as prioridades nacionais.
O presidente da Câmara citou as discussões em torno da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, que consumiu quase 40 horas de sessões extraordinárias do plenário até ser aprovada, como exemplo do processo legislativo brasileiro: “Temos mais de 30 partidos, os senhores podem avaliar como são as discussões no processo legislativo”.
Ao responder perguntas dos presentes sobre quais os próximos assuntos que devem dominar a pauta da Câmara, Henrique Eduardo Alves disse que novas regras para mineração e aeronáutica, com a possibilidade inclusive de ampliação do capital estrangeiro no setor de aviação civil. “Outra questão para o país avançar é a das concessões das rodovias e ferrovias. É bom que as medidas se antecipem ao processo eleitoral, para que a paixão natural desta época não nos coloque em lados diferentes em questões fundamentais para o Brasil”, afirmou o presidente.
As relações comerciais entre os dois países, em especial a mudança no perfil da balança de investimentos nos últimos anos, também foi tema da palestra. O presidente informou que no ano 2000, para cada dólar investido por empresas brasileiras nos Estados Unidos, eram investidos 47 dólares por empresas norte-americanas no Brasil. Em 2012, para cada dólar investido por empresas brasileiras nos Estados Unidos, foram investidos 6,7 dólares por empresas norte-americanas no Brasil. “Não é que o fluxo de investimentos tenha diminuído. O que houve foi um incremento relativamente maior dos investimentos brasileiros, caracterizando nova realidade, de crescente equilíbrio e maturidade na relação bilateral”, explicou.
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