Cézar Alves/Da Redação
A juíza Uelma Menezes abriu os trabalhos do Tribunal do Juri Popular, da Comarca de Mossoró, para julgar o vereador Alexandrino Suassuna Barreto Filho pela morte de Francisco de Assis, o Bigode, ocorrida no dia 25 de junho de 2000, no barraco de Sisi, em Patu.
O julgamento foi realizado no plenário do Fórum Silveira Martins, em Mossoró. Funcionou na acusação o advogado Armando Lúcio Ribeiro e na defesa os advogados Félix Gomes Neto e Niécio Roldão, Ana Lisa e Karolina.
O réu não está presente no plenário. Não teve testemunhas ouvidas na ocasião do julgamento.
Em suas palavras, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro pediu a absolvição de Alexandrino Suassuna Barreto Filho. O crime teria sido praticado por João Bosco Tomás Junior, mas não existe qualquer prova do processo de envolvimento do vereador na ocorrência, destaca o promotor, demorou 25 minutos.
Em seguida a juíza Uelma Menezes abriu o tempo para a defesa. O advogado Félix Gomes Neto destacou que tudo não passou de uma grande armação politica e que Alexandrino Suassuna, que é conhecido por Xanxan, está sendo vítima por que fez o bem a Patu.
O advogado Félix Gomes acusa a Polícia Civil de ter montado um inquérito policial muitos meses depois de ter ocorrido o homicidio, inclusive espancando um preso de Justiça, numa fazenda no zona rural para este contar uma história, que segundo ele, é fantasiosa.
Ao final dos debates, a juíza Uelma Menezes convocou o Conselho de Sentença a Sala Secreta para votação, que foi assistida pelos alunos do curso de direito. Votado a juíza fez a leitura da sentença absolvendo o vereador Alexandrino Suassuna Barreto Filho da acusação de homicidio.
Veja vídeo da leitura da sentença em instantes.
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