Por Assessoria de Imprensa Sesap
Em entrevista
coletiva, na tarde desta sexta feira(4), a Governadora do Estado,
Rosalba Ciarlini, acompanhada do Secretário de Estado da Saúde Pública,
Isaú Gerino Vilela, da Secretária Adjunta de Saúde, Kátia Mulatinho e
do Coordenador Estadual de Urgências e Emergências, Luiz Roberto
Fonseca, apresentou um balanço das ações que foram realizadas no Plano
de Enfrentamento dos Serviços de Urgência e Emergência, durante o
período de seis meses do Decreto de Calamidade.
Com o Plano de
Enfrentamento foi possível a aprovação do MS para a liberação de
recursos do Governo Federal no valor de 33 milhões de reais (três
parcelas do repasse de 86 Milhões previstos) e mais 12 milhões para
investimentos nos hospitais. Em contrapartida, o Governo do Estado com
recursos do tesouro estadual, repassou cerca de 18 milhões de reais
para as obras estruturantes e o abastecimento nas unidades hospitalares
nesses seis meses.
"O decreto de
calamidade não teve a finalidade de resolver todos os problemas da saúde
pública no RN, até porque não se resolvem deficiências de pelo menos 10
anos em apenas seis meses. Mas estamos conseguindo dar respostas a
questões essenciais de infraestrutura. E cumprimos a absoluta maioria
das metas apresentadas à sociedade potiguar, quando decretamos o estado
de calamidade", falou a Governadora.
O custeio da
Saúde do estado corresponde a 25 milhões de reais e, atualmente, o RN é
um dos estados que mais investe nessa área. Um total de 17%, quando que
constitucionalmente seria 12%.
"O que nós
precisamos é melhorar a qualidade desse gasto. Temos um problema
crônico de gestão, que está sendo enfrentado. É claro que ainda não
chegamos aonde queremos, mas estamos trabalhando firme e no rumo certo. E
estamos fazendo tudo isso no mais absoluto respeito à lei e ao
princípio do bem público, e com total compromisso com o SUS", afirmou
Rosalba Ciarlini.
A Governadora,
ainda lembrou que Saúde é uma responsabilidade Tripartite, onde os três
entes federativos devem cumprir sua missão. E aproveitou, para anunciar a
implantação da Força Estadual de Saúde. "Com a análise que já temos,
iremos reduzir a demanda reprimida, através de mutirões, realizando
cirurgias e dando continuidade as ações na área de urgência e
emergência", complementou a chefe do executivo.
De acordo com o
Secretário Estadual da Saúde Pública, Isaú Gerino Vilela, o Decreto de
Calamidade cumpriu com seus principais objetivos, como exemplo:
implantação do SOS Emergência no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel;
manter simultaneamente, reforma ou ampliação em 12 hospitais;
implantação da Central Metropolitana de Regulação; e abertura de 88
novos leitos de retaguarda clínica e 55 leitos de UTI, ao término das
reformas.
"Essa é uma
semente que foi plantada, através da reestruturação das unidades, com
reformas e aquisição de equipamentos, dando uma melhor qualidade no
atendimento dos serviços que são oferecidos à população", falou o
secretário.
Para o
Coordenador Estadual de Urgência e Emergência, Luiz Roberto Fonseca, um
dos pontos importantes e decisivos do Plano de Enfrentamento foi a
expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que chegará
no primeiro trimestre deste ano, com a cobertura de 72% da população e
100% ao final do ano. "O Samu vem disciplinar a prática da
ambulancioterapia, da qual os pacientes são transferidos de forma
inadequada. Como estamos reestruturando os hospitais regionais,
precisamos que esses pacientes sejam atendidos nessas unidades, evitando
as filas nos corredores do walfredo Gurgel", disse o coordenador.
Clique aqui e veja o balanço das ações do Plano.
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