Sem água há vários meses em função da estiagem e da omissão do poder público municipal, os moradores da comunidade Castanheiro vivem momentos difíceis. Uma solução imediata e paliativa seria a abertura de bebedouros no riacho, mas a falta de apoio da Prefeitura impossibilita o benefício.
Há uma semana, a diretoria da comunidade solicitou oficialmente da Prefeitura, além de vários apelos verbais, a retroescavadeira do município para abrir as cacimbas, o que iria beneficiar as pessoas e também o animais. No entanto, até o momento, o trator não chegou ao Castanheiro, apesar de se tratar de um problema, cuja solução precisa ser urgente em função da falta d’água.
Revoltada com o descaso e a falta de atenção da Prefeitura, a diretoria comunitária está determinada a denunciar o caso ao Ministério Publico nesta terça-feira, 2.
A falta d’água afeta várias outras comunidades rurais, muitas delas, a exemplo do Poço Redondo, estão à espera de um poço há anos, mas não são atendidas, enquanto muitos benefícios terminam em propriedades particulares.
No Castanheiro, além da falta d’água, há também o problema da precariedade das moradias: a Funasa (Fundação Nacional da Saúde) liberou recursos que ultrapassam meio milhão de reais, de um total de 700 mil, para a substituição de casas de taipa por residências de tijolos em três localidades rurais, entre as quais a referida comunidade, mas as obras não foram concluídas e, em alguns casos, nem iniciadas. Questão que a diretoria também pretende levar à Promotoria de Justiça.
Folha do Vale
Nenhum comentário :
Postar um comentário