Segundo as primeiras informações policiais, o menino Carlos Eduardo da Silva Liberato soltou-se das mãos da avó e, repentinamente, correu para atravessar a pista, quando foi violentamente atropelado por um Ford Fusion branco, placa NPW-2173, de propriedade do empresário de Itaporanga, Marcone Costa, conhecido como Popô, que era quem conduzia o veículo e retornava de uma viagem a Cajazeiras, conforme a polícia.
O sítio Maria Soares, conhecido por sua bonita capela, fica às margens da rodovia, a 6 quilômetros da cidade, e tem um bom número de habitantes. A criança morava com a família no local: os pais do menino, Ivonete Lima da Silva e Fábio Júnior Liberato da Silva, estão muito abalados. O acidente foi exatamente enfrente à igreja.
Após o atropelamento, o motorista abandonou o veículo e deixou o local do acidente a pé, mas pegou um carro e conseguiu chegar a Itaporanga, onde deverá se apresentar ao delegado plantonista Joáis Marques, que vai instaurar inquérito para apurar as circunstâncias do fato.
A comunidade Maria Soares, que vivenciou recentemente momentos de alegria com os festejos do seu padroeiro, Santo Expedito, encerrados no último dia 19, agora experimenta instantes de profunda tristeza e comoção com a morte da criança.
A demora da perícia e do rabecão para recolher o corpo do menino aumentou ainda mais a angústia da família. Os restos mortais da criança ficaram no local durante horas, e, depois do trabalho pericial, foram encaminhados para o IML de Patos. Foto (Conceição Verdade): pais choram diante do corpo do filho e, ao fundo, observa-se o carro que o atropelou. Durante quase 4 horas, o corpo da criança ficou sobre o asfalto, aguardando a perícia. Uma demora que angustiou mais ainda a família e revoltou o Vale. A falta de peritos e de médico legista nesta região é mais um descaso do Governo do Estado para com a sociedade regional.
FONTE BLOG JAIR SAMPAIO
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